Capítulo I: Ligados por Sangue / Parte 22: Edgar Visco

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Observando-me no espelho, notei que o terno realmente caía-me bem - mas talvez fosse apenas o vinho novamente. Abri a torneira, levando a água ao rosto e, quando voltei a encarar-me, notei a imagem de alguma sombra ou vulto, sorrindo por cima de meu ombro. Virei assustado, mas não havia nada, nem ninguém.

"Por Deus...", falei baixo, fechando a torneira. "Eu realmente preciso descansar."

Na saída, tirei algumas folhas de papel-toalha da máquina, secando meu rosto. Fora do banheiro, chamei um garçom que passava e comecei a gesticular e falar sobre o que queria que acontecesse a seguir, por fim, entregando-lhe a caixinha de veludo com a joia tão preciosa. Ele compreendeu e disse que não havia problemas, que era normal pedidos de casamento no lugar e que atenderia meu desejo - ainda disse que eu ganharia uma garrafa de champanhe como uma forma de congratulações.

Após confabularmos, direcionei-me para a mesa, onde minha dama de vermelho aguardava.

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