A vida perfeita talvez não seja ao lado de alguém, talvez a solidão também não seja a melhor a opção. Mas equilibrar estes extremos possa ser uma boa dose de vivências, felicidades e conflitos.
Chloe pensava que poderia ter a vida que sempre quis...
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Foi apenas um engano meu. Horus e Thomas se deram muito bem, até melhor do que quando o conheci em uma situação horrível e que estava prestes a perder minha vida.
Em meio a tantas teorias, conseguimos ter algumas certezas naquela noite no jantar em sua casa.
Minha mãe estava viva e bem, de acordo com as últimas gravações dela andando pelas ruas de Nova York animada, com suas sacolas de compras ao lado de uma mulher que parecia ter os mesmos gostos que o seu. Já o meu pai, ainda passava por uma análise e para encontrar o momento exato levaríamos muitas horas e talvez fosse um caso de dias.
Mas tínhamos o Thomas também à frente dessa investigação e logo recebemos algum sinal de seus colegas.
— Um grupo de lixeiros japoneses? Então... ele ainda está vivo?
Como assim?!
— O corpo foi jogado na caçamba, mas algumas pessoas o retiraram de lá. — ele começa a repetir tudo que seu colega comunicava e ao mesmo tempo, eu anotava tudo de pontual naquilo. — Não consegue identificar quem são essas pessoas?
— Óbvio que eles não irão identificar, Thomas. Com certeza é um pessoal novo à frente disso. — sussurrei impaciente. — Deixa comigo, sei quem devo entrar em contato.
Meu irmão encerrou a ligação entre sua equipe e voltou aos afazeres no escritório de Horus, onde buscavámos uma forma de deter Joseph e encerrar de vez o caso da minha família.
Sabendo que a origem do pessoal responsável por resgatar meu pai era japonesa, liguei imediatamente para Haru. Esperando que ele tivesse uma informação concreta sobre quem se tratava.
— Como estão as coisas por aí? — ele pergunta, muito ocupado ao mesmo tempo.
— Estão sendo complicadas na maior parte do tempo, porém estamos trabalhando exatamente nisso agora. — respondi. — Haru, sabe de algum grupo novo vindo do Japão que se mantém por aqui?
— Bom... pelo que saiba, não. E... bem, tem o meu irmão que a história dele se assemelha a sua e talvez ele ainda esteja por aí. Por que da pergunta?
— Você nunca me contou sobre ele. — Achava que era apenas Aika de irmã.
Só que ao lembrar do quanto a família Kato era restrita e não revelava muito sobre suas origens, entendi que eles também não se sentiam à vontade de comentar sobre o filho e que se assemelha a mim.
— É um assunto muito delicado.
— Talvez seu irmão tenha resgatado meu pai perto da empresa da família depois que foi baleado por um dos homens de Henderson. De alguma forma, eles se conheciam e saber dele pode me ajudar chegar até Aaron.
— Não sei, Aiden. Eu já não tenho contato com Kamin há anos. Talvez nem queira mais falar comigo.
— Haru, é importante. Se souber de alguma informação útil em relação a ele, vai ajudar bastante. — insisto.
