48 • Preso com inimigo

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Três anos depois

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Três anos depois...

— Como assim ainda não o encontraram?! Faz meses que havia pedido o serviço de vocês e não vi nenhum resultado até agora!

— Peço que tenha mais paciência, senhor Falkner. Isso leva mais tempo do que esperado e dependendo de quem esteja por trás disso, o seu filho está bem escondido de todos que estavam à frente do trabalho.

— Então exijo que mude sua equipe de busca pois ela está fazendo um péssimo serviço para encontrar ele. — Solicitei rigoroso ao meu advogado, ele abaixa seu olhar escondendo sua reação. — Pelo menos a minha liberação está em andamento?

— Está impossível de conseguir essa liberação, Stefan. Seus crimes não são considerados moderados diante da justiça e para piorar, a sua situação na Itália.

Bufei irritado, desviando meu olhar do homem a frente. Estava a ponto de perder a paciência e nada estava tendo bons resultados para mim desde que aceitei a proposta de Quinn de continuar lutando pela minha liberdade.

Era inviável conseguir isso.

— Estive providenciando um dia livre para passar com sua família, mas pela insistência, o juiz não autorizou. — Já era de se esperar dele.

— Só apareça novamente se tiver informações melhores, David. Não quero mais ouvir que preciso esperar para ver retorno, quando isso já deveria ter acontecido. — Levanto-me do assento, caminhando de volta para a saída da sala. Os guardas me conduzem para o refeitório do presídio onde a maioria dos presidiários estavam.

Minha vontade de comer já havia passado depois desta reunião.

— Parece inquieto, Falkner. Quer desabafar? — ele continua focado em seu cubo mágico, aliás, ele nunca o deixa de lado. Parecia ser mais um antiestresse para lidar com esta prisão.

— Você sempre tenta arrancar vantagem de algo, né Aiden?

— Sinto pena de você por pensar dessa forma. — Ele largou o brinquedo de lado, dando atenção para mim. — Deixa eu adivinhar: Você recebeu mais um " não " do juiz. Estou certo?

Oscilei meu olhar, a minha vontade naquele momento era lhe enfiar um soco, mas na primeira vez que tentei isso tive sérios problemas com os demais detentos e até com os guardas.

É muito azar ficar preso no mesmo presídio que esse cara.

Ele não poderia ser transferido?

— Você nunca erra, parece até que está por trás de tudo isso. — Sugeri desconfiado, apesar de não acreditar tanto na hipótese. Aiden, assim como eu, tinha uma influência enfraquecida em comparação aos demais.

— Queria ser a pessoa responsável por atazanar sua vida por aqui, mas não, assim como você, estou ferrado até o pescoço. Nem posso respirar o ar poluente fora deste lugar. — Aiden retoma a prestar atenção no seu cubo mágico. — Sente falta da vida que tinha?

DOCE SOLIDÃOWhere stories live. Discover now