Capítulo 12 | Anna

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Acordo com o calor dos seus olhos ao me olhar, tento sorrir, mas minha boca treme tentando segurar a vontade de chorar. Ele começa a passar seu polegar pelo meu rosto carinhosamente. Fecho os olhos para sentir melhor esta sensação maravilhosa, que reverbera por todo o meu corpo me acalmando.

Isso é muito injusto, quando encontro alguém que realmente me faz enxergar algum sentido, a história toda perde a direção do que deveria ser certo!

O que eu faço? Sei que o coerente seria sair correndo e nunca mais voltar, mas não consigo. Só de pensar nesta possibilidade meu corpo estremece e ele me aperta mais no seu abraço.

- Pare de pensar um pouco em toda essa merda! Fiquei acordado boa parte da noite pensando e não consegui chegar a nenhuma conclusão. Então tenho uma proposta para te fazer. Passe o dia comigo... por favor?! Sem pressão, sem culpa, só fique comigo...

- Não acho que ficar o dia todo transando com você neste quarto vai ajudar alguma coisa.

- Não é isso! Quero aproveitar o dia com você, passear em algum lugar bacana, comer algo gostoso e apenas aproveitar um ao outro. É claro que um pouco de sexo não faz mal a ninguém. – Termina a frase com um doce sorriso malicioso no rosto.

- Não sei...

- Por favor?! Me dê uma chance? Nos dê uma chance? Também não sei o que pensar... Só vi que é injusto te forçar a fazer isso. Você merece alguém que te ame por completo e em tempo integral... Só não sei se sou este cara... Sei que neste exato momento não, minha vida está muito confusa e não acho justo te enfiar nisso. Preciso me resolver primeiro. – Ele fala me apertando ainda mais. Tudo o que disse, caiu como uma pedra no meu peito, mas é verdade...

- E para onde você quer me levar?

- Primeiro para sua casa, pois se você ficar com a roupa que estava ontem o dia todo, não vou conseguir seguir com o plano.

Solto uma risada gostosa e ele me beija carinhosamente. Meu coração dá um pulo e acelera a cada vez que ele emprega mais força com seus lábios.

O beijo começa a ficar mais quente e ardente. Suas mãos agora passeiam pelo meu corpo, indo da minha nuca até a minha bunda e ele me puxa com força para cima, para ficarmos na mesma altura. A mão que está embaixo do meu corpo permanece ali, espremendo com força minha bunda e a outra sobe por dentro da blusa.

Suas mãos estão quentes, incendiando tudo por onde passa, criando um rastro, um mapa do caminho que ele está percorrendo. Delicadamente ele me vira de costas, enquanto beija meu ombro, ouço ele abrir a gaveta do criado mudo para pegar a embalagem metálica, para em seguida rasga entre os dentes. Em instante está me penetrando com uma força impetuosa. Me sinto derreter a cada estocada sua. Ele continua dando uma atenção especial ao meu ombro e pescoço. Filho da mãe, sabe direitinho que é meu ponto fraco. Ouço sua respiração ficar mais curta e entrecortada, enquanto fala palavras roucas em meus ouvidos:

- Vem gatinha, não consigo mais segurar...

Então ele desce uma de suas mãos até meu clitóris e começa a circular o ponto mais sensível usando todos os dedos, promovendo assim uma sensação maravilhosa que percorre por todo o meu corpo. Sinto que estou cada vez mais próximo do inferno. O tesão toma conta do meu corpo que se arrepia cada vez mais, então empino mais meu traseiro e rebolo em seu pau. Só ouço um "Puta Merda" e nós dois nos entregamos ao prazer.

QUANDO ESTAMOS ESTACIONANDO o carro em frente ao meu apartamento para me arrumar, sua mãe liga e ele atende.

Ouvi só uma parte da conversa, pois me apressei em sair do seu carro, sei que eles estavam falando da sua noiva. Comecei a me sentir muito mal por isso, não quero ser a responsável pela destruição dos sonhos de ninguém, mas também fui vítima desta situação.

WAKE ME UP  | ONE (Disponível 01/09)Where stories live. Discover now