Capítulo 22 | Anna

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As palavras doces que o Léo diz, faz meus olhos encherem de emoção. Tenho certeza das suas palavras, pois vejo a força do que ele sente pelo brilho do seu olhar. Será que posso corresponder a este sentimento, tanto quanto ele merece? Farei de tudo para transformar esta dúvida em certeza... Sim, farei de tudo para merecer este sentimento. Ou será que isto é apenas parte do seu charme, aprendido por ter tantas mulheres em sua vida? Sempre ouvi tantas histórias dele... Que saco, por que minha consciência não se cala e me deixa apenas viver o momento...

- Ei linda! Volte de onde você está! Um beijo pelos seus pensamentos...

- Tem certeza mesmo que você quer saber?

- Sim, talvez eu possa te ajudar com eles...

- Ok... Lá vai...Você sempre é tão carinhoso assim com todas as mulheres?

- Sempre trato bem as pessoas com que me relaciono. – aí será que era isto que eu queria ouvir? Meu corpo se contorce. Ele fala e continua passando a mão no meu rosto.

- Ah – respondo desanimadamente.

- O que você quer dizer com este... Ah?

- Que talvez eu seja só mais uma de suas conquistas?

- Não... Disse que sempre trato bem... Não que eu nutra sentimentos por elas. Nunca senti o que eu sinto por você... Mesmo que eu tenha tentado...

- É acho que esta resposta é mais satisfatória... – respondo sorrindo e o beijo novamente.

Bem na hora que nosso beijo estava ficando mais intenso, a porta se abre abruptamente.

- Ei... Lembro de alguém me falando que não tinha chance de rolar sexo selvagem esta noite... Tem certeza? Podemos ir para outro lugar... – fala Dani.

- Sua tonta, para com isso. – me viro e falo, enquanto o Léo me abraça pela cintura. Será que estou sentindo uma ereção roçando a minha bunda?

- Olha como fala mocinha, que eu levo de volta o Absinto... você quem sabe!

- Não está mais aqui quem falou – falo levantando minhas mãos para o alto, em forma de rendição.

- Agora Léo, solta ela e abra a garrafa para nós... – Cris fala.

- Acho... que... não é... uma... boa ideia – fala completamente envergonhado. Realmente era uma ereção... Adoro ver ele desse jeito. Sempre o vejo seguro de si... é bom ver que todas as pessoas tem suas fraquezas.

- Oh... ok. Mas a gente não se importa de ver que você está animado – completa Cris rindo.

- Podem parar com isso... Esse aqui já tem dona. Léo, pode tratar de colocar uma camiseta. Pode parar de ficar expondo seu peitoril para estas safadas.

- Tem certeza, adoro expor meus músculos para a mulherada carente. – fala entrando na brincadeira, mas já indo buscar sua roupa na mochila.

Corro atrás dele para dar um tapa em sua bundinha linda como reprovação ao que acabou de falar. Ele me pega no susto, deitando-me na cama, em seguida me beija e corre sua boca em meu ouvido.

- Adorei saber que tenho uma dona. – fala e me beija novamente.

- Pode parar! Que a carente aqui, não tá podendo ver isso – indaga Cris.

- Não estou falando, que vocês não precisam de muito para esquecerem que estamos aqui. Desse jeito vamos embora. – completa Dani.

- Não, por favor não. Fiquem. Preciso rir, muiiiitttoooo.

WAKE ME UP  | ONE (Disponível 01/09)Onde histórias criam vida. Descubra agora