Uma história onde Sangster aparece em dose dupla para infernizar a vida de Thomas O'Brien.
Tudo acontece em São Francisco, cidade onde Thomas mora com seus pais Vince, Mary e a irmã Pandora.
Samuel Sangster é o garoto que anda tirando o sono de Thom...
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"Unexpected friendships are the best ones"
- Pode me devolver isso, Sam? – Thomas pediu tentando tirar a prova das mãos do loiro, que o encarava concentrado.
- Você a quer? – ele provocou, afastando o braço que segurava as folhas, sacudindo-as como se aquilo fosse um pedaço de bife suculento e Thomas o cachorro esfomeado.
- Sim! – Toms devolveu agressivo, partindo para cima dele.
- Wow. Wow. Wow. Pode parar ai – Sangster pediu, conferindo o teste em voz alta – Errei a primeira, a quarta, a quinta, a sexta, a oitava, a décima segunda, A décima terceira... Maldição, como eu sou burro! – brincou – Onde você ia com essa prova de biologia para leigos?
- Ia te ensinar uma lição, seu cretino. – espalmou a mão no peito do loiro, empurrando ele.
- Nossa, quanto ódio nesse seu coraçãozinho – o loiro disse sorrindo.
- Você quer tirar esse riso filho de uma puta da cara – Thomas pediu franzindo a testa, formando uma linha reta com as sobrancelhas.
- Meu sorriso te incomoda? – testou.
- Você inteiro me incomoda! – o moreno respondeu.
Mas não só respondeu. Thomas nunca ficaria apenas com uma resposta daquelas na sua boca. Ele queria Sam nos seus lábios. Inteiro. Dançando juntos a mesma música louca. Por isso agarrou com força os cabelos do loiro por trás da nuca e tascou-lhe um beijo afoito, sem pedir licença com a língua. Essa que já estava enfiada na boca do outro assim que os dois colidiram juntos, eclodindo no mesmo ritmo alucinado.
Mas de repente... o beijo apressado foi ficando lento, calmo e sereno. Sam não tinha gosto de cigarro e canela, como sempre. Ele tinha gosto de tutti-fruit e um toque carinhoso, entrelaçando a ponta dos dedos da mão esquerda na gola da sua camiseta, resvalando no peito do moreno. A outra mão grudou com urgência na cintura do garoto, colando os corpos quentes.
- Olha... não me lembrava que beijava tão bem assim – Thomas disse ainda grudado nos lábios do loiro, que riu.
- É porque essa é a primeira vez que nos beijamos. E ... eu ainda não sei o seu nome – disse mordendo os lábios, fitando os olhos castanhos de Thomas.
- Qual é Sam? Tá de brincadeira comigo? – protestou.
- Primeiro, não sou o Sam. Segundo, meu irmão é gay? – questionou curioso, devolvendo a prova.
- Samuel, você é um otário! – O'Brien puxou com força a prova das mãos do garoto, virando-se para partir do banheiro.
- Já falei, não sou o Sam! – sibilou mirando o moreno sair voando do lavatório, deixando-lhe sozinho – Eu hein? O povo dessa escola é tudo louco! – o loiro disse em voz alta, recompondo-se do beijo delicioso.