Uma história onde Sangster aparece em dose dupla para infernizar a vida de Thomas O'Brien.
Tudo acontece em São Francisco, cidade onde Thomas mora com seus pais Vince, Mary e a irmã Pandora.
Samuel Sangster é o garoto que anda tirando o sono de Thom...
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Frustração define o sentimento dentro do peito de Thomas. Passou o dia inteiro dentro do hospital, não conseguiu ver Newt, descobriu que terá um irmãozinho, filho do seu pai e Teresa e, Pandora ainda estava desaparecida desde a hora do almoço.
Contatou todos os seus amigos: Aris, JJ, Minho, Ben, Alby e Gally, mas nenhum deles tinha visto a garota em canto algum da cidade. Nem Cook tinha sinal dela, já que o celular de Pops encontrava-se desligado há eras.
- Quer rodar por ai para ver se a encontramos? – Aris ofereceu.
- Cook já está fazendo isso desde meio dia e nada. – JJ deu de ombros, encarando o corpo de Thomas acabado sobre a cama. – Hey, cara, não fique assim. – pediu ao amigo.
- Panda sabe se virar. Nada vai acontecer com ela. – Aris tentou parecer positivo e otimista.
- Queria pensar como vocês. Agora que já sabem o que aconteceu, acho pouco provável Popsy voltar intacta da onde quer que tenha ido. – O'Brien sentou-se na cama, conferindo o horário no relógio.
21:37. Que maravilha!
Logo depois ouviu o barulho do carro de alguém entrando na garagem, correu até a janela para espiar. Era sua mãe. Mary desceu e bateu a porta de casa com força, subindo diretamente para seu quarto. O moreno deu uma espiada pela fresta da porta, observando a fisionomia dela; acabada, com algumas olheiras abaixo dos olhos e tinha certeza que ela passou literalmente o dia inteiro chorando.
- Merda! – resmungou irritado, preocupado com ela.
Como se não bastasse, ouviu-se também o motor do carro do pai, concluindo que logo teriam uma guerra ali naquele lar. Isso foi apenas o prenuncio da tempestade. Batendo igualmente a porta de casa, Vince pisou duro em cada degrau da escada, indo diretamente para seu quarto. Tommy virou para os amigos, choramingando:
- Tapem os ouvidos, por favor...
JJ foi o primeiro a seguir a risca o conselho, inocente de tudo.
Segundos depois iniciou-se uma gritaria fenomenal dentro da suíte deles, com Mary chilicando e chamando o marido pelos nomes mais feios do planeta e o cretino peitando a esposa, tentando impor respeito.
- Isso acontece em casa as vezes. – Aris disse para tentar desviar a atenção de Thomas.
- Aqui é quase todo dia. – o moreno respondeu suspirando, mas sem desconectar os olhos da onde vinha a gritaria. Conseguiu captar algumas coisas a respeito.
- Mary, eu não vou sair da minha casa!
- Ah, sim, você vai sim, Vince!
Isso era só o começo de uma guerra sem fim.
- E se formos lá e contar que a Pops morreu, será que eles param com isso? – JJ sugeriu.
- Querem saber? Vamos embora daqui. – Thomas pediu, cruzando o corredor com os amigos seguindo logo atrás, tentando passar despercebido pela porta do quarto dos pais.