Capítulo 45

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Charles

As coisas tem ido bem com Blair e estou feliz. Nunca acreditei que um ser como eu encontraria a felicidade em algo, muito menos em alguém, mas foi o que aconteceu depois de mais de cem anos de vida. Ela mudou tudo.

Não posso negar que uma parte de mim continua insegura, querendo fugir com medo das possíveis coisas horríveis que podem acontecer por culpa da nossa relação proibida, mas não há como ir embora. Não consigo nem mesmo me imaginar longe dela.

Venho tentando pensar num plano para revelar meu relacionamento com Blair ao conselho, pois estou ciente que, cedo ou tarde, será descoberto e que não posso esconder para sempre.

Estranhamente, Dan não tem dado nenhum sinal de que está me procurando e nem mandado seus capangas atrás de mim. Isso é bom, me dá ao menos algum tempo para pensar. Preciso encontrar alguma brecha nas regras e dar fim a pelo menos um dos perigos de tê-la comigo.

Algumas semanas atrás, pensei que nosso relacionamento havia sido descoberto, pois houve um momento em minha casa, na noite do aniversário da Blair, que senti a presença de alguém enquanto nos beijávamos no jantar de comemoração. Olhei em direção a floresta e poderia jurar que vi alguém muito rapidamente. Então, após pedir que Blair entrasse usando uma desculpa qualquer, corri para fora em busca de quem nos vigiava, mas não tinha ninguém, nem mesmo um rastro.

Como nada aconteceu nos dias seguintes e ninguém veio atrás de mim, deduzi ter imaginado coisas, mas decidi que precisava assumir a verdade para o Vonder antes que eles descobrissem por conta própria.

Mas mesmo sem a intromissão de qualquer demônio, não tem sido fácil. Preciso fazer um esforço tremendo para não visitar Blair mais de duas vezes na semana. Eu a quero sempre e é uma tortura nosso tempo limitado, mas não há outra forma e, por mais que minha vontade seja estar junto dela todos os dias, preciso preserva-la. O correto seria abandona-la, mas aceitei que sou egoísta demais para isso.

...

Cheguei em seu quarto ansioso e louco para toma-la. Não importa o quanto eu tenha dela, sempre desejo mais. Nunca me sinto completamente satisfeito.

Ao entrar pela janela, vi o relógio marcando 2:15 da manhã. Blair estava deitada na cama de barriga para baixo, lendo algum dos livros que trouxe da minha casa e, muito provavelmente, brava pelo atraso.

Seu corpo estava parcialmente coberto por um babydoll branco tão curto que mal cobria sua bunda deliciosamente empinada. Os cabelos escuros estavam lisos e caídos entre a cama e suas costas.

Ela é linda demais, muito gostosa e, ao vê-la, senti a excitação percorrer cada centímetro do meu corpo.

Permaneci parado na janela por alguns instantes, pensando numa maneira de evitar a provável discussão que estava por vir. Poderíamos discutir depois, se ela quisesse assim, mas não agora. Agora preciso apenas fude-la.

Minha humana se encontrava tão distraída com a leitura, que apenas notou minha presença quando sentiu meu corpo por cima do seu.

Blair permaneceu de costas para mim, enquanto eu roçava meu pau duro em sua bunda.

- Você demorou. - iniciou uma reclamação num gemido gostoso.

- Tive um imprevisto. - expliquei num sussurro em seu ouvido, sem parar os movimentos. - Está tão gostosa nessa roupa... não cansa de me provocar?

- Eu não fiz nada. - respondeu com ironia e empinou mais a bunda para mim.

Eu sabia que sua calmaria seria momentânea, que ela era tão safada que havia pensado o mesmo que eu: fuder primeiro, brigar depois. Mas não me importei.

IncubusWhere stories live. Discover now