14

2K 123 10
                                    

Depois da minha conversa com Dylan, busquei conforto em meu quarto. O único lugar em que eu teria privacidade a noite, aquele dia foi assustador.

Minha mente estava com toda confusão a tona, como grandes ondas do mar. Eu não conseguia parar de pensar na conversa do Bruno e o que entregá-lo faria com a minha vida, com a nossa vida.

Minha mãe estaria longe de um louco ou psicopata, mas ficaria muito triste com essa grande desilusão amorosa, Dylan de um modo ou de outro, ficaria feliz em saber que não foi sua culpa porém perderia seu pai para a polícia e teria que viver com algum de seus parentes.

Enquanto eu pensava nesse mundo paralelo, mantive meus olhos na caixa em cima do guarda-roupa, que contém varias provas contra Bruno.

Me assustei quando alguém bateu na porta.

— Está aberta! — Gritei. Seja quem for, me salvou de vários devaneios que fariam sentido, mas não me ajudariam em nada.

— Oi filha... — Minha mãe entrou pelo quarto, mantendo um olhar perdido e distante enquanto vinha até a minha cama, ainda calada ela sentou-se.

Não ousei falar nada, não sabia o motivo de sua visita ao meu quarto, últimamente é tão raro estar a sós com ela.

— Dylan me disse que estava cansada, você está bem?

— Estou. — Menti me afundando em meus ombros.

—  Que bom. Mendy... — Ela olhou em volta. — Você fez um ótimo trabalho com esse quarto, não tinha percebido. — Arfei.

— Sua vida está meio corrida ultimamente, me esqueceu até no caminho. — Sorri indireta —
Agora pode ir dormir, seguindo a sua grande vida corrida! — exclamei.

— O que quer dizer?

— Nada. — sorri cinica — Como eu disse a Dylan, quero dormir então, mãe por favor pode me dar licença? — Falei começando a empurrá-la gentilmente da minha cama.

— Claro... — Ela andou até a porta e quase fora do quarto ela recuou e olhou em meus olhos — Eu te amo, filha.

— Uhum. — Assenti com a cabeça tocando meus cobertores e com a garganta trêmula respondi-a —
Eu também.

Ela fechou a porta vagarosamente ainda mantendo seu olhar sobre mim.
Estendi meu braço sobre o meu criado-mudo e desliguei a luz do abajur, escurecendo meu quarto.

Coloquei a cabeça no travesseiro e me enrolei em um dos meus cobertores e quando fechei meus olhos, um pequeno, mas significante nome gritava em minha cabeça.

A única coisa que pude fazer foi pesquisar com uma grande vontade a noite inteira.

Encontrar mais sobre aquele nome que agora me era misterioso e me deixava um tanto curiosa para descobrir quem era e o que fazia para irritar Bruno.

Encontrar mais sobre aquele nome que agora me era misterioso e me deixava um tanto curiosa para descobrir quem era e o que fazia para irritar Bruno

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Meu meio irmão! [EM REVISÃO]Where stories live. Discover now