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  Uma lágrima solitária escorreu dos meus olhos enquanto eu encarava Martha séria como uma rocha mesmo com todo o álcool que ela havia ingerido.

Mesmo após o final da "história", tudo aquilo ainda era muito difícil de digerir. Ela matou a mãe do Dylan a sangue frio ou melhor, eles a mataram.

— Agora entende por que eu odeio falar sobre isso? — Sua voz estava embargada mostrando o quanto ela havia ficado avoada graças a quantidade miserável de álcool que ela havia tomado. — Foi um acidente, eu não queria matá-la...

Eu estava me sentindo suja apenas de escutar tudo aquilo e não colocar ela essa mulher presa afinal, acidente ou não ela também deverá ir com Bruno.

— Eu preciso de um tempo longe de você. — Fungo enquanto limpo uma lágrima minha que ousou cair novamente.

Mendy... — Chamou-me tentando tocar minhas mãos que estavam em cima da mesa, e eu me levantei tão bruscamente da mesa que com o ruído algumas pessoas nos encaram.

Nem me dei ao trabalho de me importar com qualquer pensamento alheio, apenas deixei o restaurante  naquele exato momento.

Esperei sentada no calçadão e um uber chegou em sete minutos e levou em cerca de trinta minutos para me deixar em casa.

Paguei-o com o restante da minha mesada, o que me deixou sem nada.

Paguei-o com o restante da minha mesada, o que me deixou sem nada

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Quando entrei em casa já eram quase seis da noite e fui recebida pela minha mãe, que não estava nada feliz.

— Mendy, estou cansada das suas saídas depois da escola. — Cruzou seus braços me acompanhando enquanto eu caminhava até as escadas.

— Desculpe, — Peço encarando-a do primeiro degrau me apoiando no corrimão —  eu não vou mais... Carly e eu já acabamos o nosso projeto, não se preocupe. — Minto.

— Certo então... que bom. — Sorriu fraco parecendo um pouco surpresa por eu não ter negado ao seu pedido.

—  Eu vou me deitar certo? Eu não estou...

— Não vem com essa! Você vai jantar conosco sim. Até o Dylan faz isso, por que você não? — Sussurou intrigada.

Porque eu tenho medo do seu marido desde que ele me ameaçou semi-nua no meu quarto.

Como eu queria dizer isso.

— Está bem... eu só vou me trocar. —  Afirmo subindo as escadas antes que ela pudesse me interromper novamente.

Assim que pisei no início do corredor sem querer acabei trombando com Dylan.

— Foi mal. — Pedi tentando me estabilizar de pé.

— Uau, você está bem? — Indagou Dylan encarando meus olhos.

Como pode um garoto que conheço a menos de um ano, conseguir me reconhecer melhor que a minha propria mãe.

Meu meio irmão! [EM REVISÃO]Où les histoires vivent. Découvrez maintenant