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Virei a noite com o nome de Martha em meu dedos, nos teclados procurando qualquer Marta que tenha tido uma ligação com á familia de Dylan e Bruno a familia Olivien's.

Encontrei três pessoas com este nome e sobrenome, mas sua organizacão era diferente e apenas uma tinha ligação com os Olivien's.

Então, porque não revistar todas ás 3 que tinham algo em comum?

Atualmente caminhava até o endereço de uma das Martas.
A primeira não tem quaisquer ligações com a familia e nem o sobrenome, porém é proxima a minha casa então resolvi conferir.

Toquei a campainha me deparando com uma mulher muito mais velha, mas ao ver que tinha suas duas orelhas intactas desisti de questiona-la.

Levei a questão de ter um lóbulo
no meu quarto bem a serio.

— Desculpe o incomodo. —Desculpei-me e ela rudemente bateu á porta na minha cara. — Proxima Marta... — Sussurrei.

Segunda:

Els tem o nome completo que eu deveria encontrar, porém sem nenhuma Iigacão com a familia.

Bati novamente a porta, a mulher era simpatica e respondeu as minha perguntas amigavelmente até me pediu para entrar, mas depois de ver os olhares asseadiadores do seu marido acima de seu ombro direcionados á mim, resolvi ir embora.

Apenas ver seus olhares mal intecionados era nojento e repugnante, me fazendo até gelar, lembrando de um, o meu pior momento com Josh.

Pedalei até o proximo endereço da terceira e ultima Marta.
Ela não tinha o sobrenome Stwing, mas como era uma ex-trabalhadora da empresa de Bruno considerei a hipotese dela ter mudado de sobrenome ou se casado.

Era quase ridiculo como eu torcia para encontrar qualquer mulher sem uma parte da orelha na rua para questiona-la. Era de rir.

Prendi "minha" bicleta á um poste com um cabo de aço e segui andando em rua reta até o endereço.

— Por favor que ela não tenha orelhas... — Susurrei olhando aos céus.

Bati mais uma vez na porta e ela finalmente abriu, uma mulher ruiva com os cabelos longos, muito bem vestida atendeu a porta.

— O que deseja?— Perguntou Martha.

— Sou Julia, — menti — trabalho em meio periodo, como assistente de Otorrinolaringologista. — odeio essa palavra — Estou fazendo consultas rapidas de casa em casa sem nenhum custo, deseja?

— Ah, Claro. — A mulher prendeu seus cabelos fazendo um coque revelando suas duas e intactas orelhas.


Chega! Eu já estou sem paciência.

— Ah, quer saber, estou cansada nessa porra. Pode soltar seu cabelo e guardar suas orelhas. — Revirei os olhos desci as escadas da varanda, impaciente .

— Mas e a minha consulta!? — Gritou a moça.

Continuei a caminhar sem nem mesmo olhar para trás.
Infelizmente tive que ser curta e grossa. Não sei se conseguiria manter o teatro por mais tempo naquela porta.

Meu meio irmão! [EM REVISÃO]Where stories live. Discover now