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Total de beijos? Perdi a conta.

Total de vezes que desejei que esse dia nunca acabasse? Também perdi conta.

— Ver o filme seria interessante... — Digo virando meu rosto em direção a tevê fazendo Dylan beijar minha bochecha e não meus lábios.

Meu rosto estava quase tenso de tantos sorrisos e gargalhadas nessa tarde.

— Eu também sou interessante. — Falou emburrado como um bebê —
E sinceramente não acho que você terá outro momento pra ficar comigo mais tarde... — Acrescentou fazendo-me encara-lo.

— Pegou pesadão, seu bebezão... — Grunhi entre palavras enquanto mastigava a pipoca — você tem razão. — Completei agarrando o controle remoto pôs desligando a tevê sem retirar os olhos do meu parceiro.

Um riso completo de doçuras e covinhas tomou seu rosto me fazendo sentir as malditas borboletas no estômago.

As sensações que ele me causou se intensificaram quando o mesmo posicionou suas mãos a cada lado do meu rosto. Deixando meu corpo quase em coma aguardando qualquer tipo de ação.

Arfei surpresa quando Dylan ignorou meus lábios e fez uma trilha beijos pelo meu pescoço, fazendo meu corpo tremer e quase derreter ao contato.

Minha boca se abriu surpresa quando a alça da minha regata foi deslizada e uma pequena parte do meu seio foi exposta e ele desceu até lá, deixando pequenos beijos e mordidas.

Parecia que meu corpo estava  vibrando, aquela sensação era totalmente nova. Segundos depois entendi que aquela sensação era ligeiramente real.

— Que porra é essa? — Xingou afastando seus lábios de mim procurando o que tanto vibrava.

Encarei-o curiosa enquanto ele se mexia eufóricamente a procura da fonte da vibração, ele retirou um celular detràs de uma das almofadas.
Após eu encarar o smartphone, notei que era o meu.

— Quem é Martha? — Indagou cerrando os olhos encarando a tela.

Uma sensação de medo passou pelo meu corpo e neste meio-tempo pensei o quanto eu fui burra para salvar seu  número como o nome-próprio.

Minhas mãos se moveram
bruscamente tomando o celular das mãos de Dylan, que me encarou em um misto de confusão e curiosidade tomou seus olhos.

Fiquei de pé rapidamente atendendo a ligação.

— Desculpe, eu já volto... — Sussurrei afastando meus lábios do telefone caminhando em direção a extinção da sala.

Corri para o jardim completamente desestabilizada pela ligação e temendo que ele tenha notado algo.
Guardei minha mão desocupada no bolso posterior do meu short jeans cintura alta aguardando Martha que continuou silenciada desde o início da chamada.

— Alô Mendy!? — A voz de Martha saiu alta e eufórica do outro lado da linha.

— Qual o seu problema!? — Indaguei alterada — Você não pode me mandar mensagem ou me ligar quando quiser, eu tenho uma vida o contrário de você.

— Desculpe, eu realmente precisava saber como você estava depois do que conversamos... — Suas cordas vocais pareceram trêmulas e tensas.

— Droga, esstava tudo bem até você ligar. — Resmungo — Pela primeira vez em tempos esta acontecendo algo impperante comigo e de repente você liga querendo pagar de preocupada?

— Sim? — Sua voz saiu mansa.

— Vai se ferrar. — Peço asperamente e pude escutar um som surpreso sair de sua garganta — Eu só quero ser feliz por tempo, posso? Ao menos três semanas.

Meu meio irmão! [EM REVISÃO]Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu