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— Você não pode me ignorar para sempre... — Susurrei alto para minhas minhas palavras serem ouvidas por Dylan.

Ele continuou de costas a mim em frente à porta.

— Então veja... — Ele abriu a porta saiu por ela, me deixando encarando a mesma.

Eu estava de pé a menos de 50 minutos e já consigo sentir o amargo gosto da derrota entre meus dentes após ter sido totalmente ignorada por Dylan.

Frio como o gelo.

O garoto que sempre se atrasa,
até saiu de casa o mais cedo possível para não ter que me encarar.

O clima entre nós está tão pesado que eu podia sentir a força da
gravidade aumentando e simples me empurrando para baixo.

Me sentei no sofá ofegando. De fato essa não um foi uma das minhas melhores noites.

Minha mente se afundou em um mar de dúvidas e talvez arrependimento das minhas escolhas.

Por um segundo naquela sala, me ousei deixar cair em um riso de nostalgia ao me lembrar dos meus últimos momentos cômicos com Dylan.

Quando ele de repente apareceu bêbado no meu quarto e na manhã seguinte eu tive que tomar conta dele, que ousou fazer semelhança entre mim e sua babá.

Babá...

Um pequeno arrepio cruzou meu corpo, do meu primeiro fio de cabelo até a ponta do pé.

Lembrei-me que enquanto Dylan estava bêbado comparando-me
com sua babá, eu ousava pegar a semelhança entre sua babá e Martha Stwing.

As duas tem o mesmo primeiro nome.

Não precisei contar os segundos pra me afundar novamente no mistério dessa familia e cair nesse vasto oceano de perguntas.

Quando me dei conta, estava no quarto de Dylan observando seu quarto.

Percebi que em seu quarto não há nenhuma foto da sua família, nem sequer da sua falecida mãe.

Ele deve se culpar bastante.

Dylan bem que poderia me ajudar tendo uma foto da sua ex-babá, seria de grande ajuda.

Depois da nossa briga, imagino que sentirei saudades de passar um tempo com ele nesse quarto.

— Que silêncio nesta mesa

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— Que silêncio nesta mesa... — Comentou Bruno fazendo sua voz se ressaltar no o silêncio da sala de jantar.

Seus olhos passaran por mim e Dylan com desfiança.

Levantei meus olhos em um pequeno movimento para encarar Dylan, emburrado desde o início do jantar.

Suspirei baixo depois levando um punhado do purê de batata a minha boca.

Meu meio irmão! [EM REVISÃO]Where stories live. Discover now