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Enquanto abandonva a piscina eu estava incrivelmente envergonhada pela transparência da minha camisola e em como Dylan malditamente não parava de fita-la.

— Está com frio ou vergonha? —
Indagou atrás de mim e pude ver por cima do meu ombro, um sorriso perveso em seus lábios.

Balancei minha cabeça negativamente enquanto eu tremia de frio caminhando até um um pequeno guarda-toalhas ao lado das espreguiçadeiras.

— Ei... — Minha mão pairou no ar antes que eu pegasse uma toalha e de modo imediato eu me virei .

Antes que pudesse cumprir uma volta inteira para ficar frente a Dylan, um abraço amistoso me envolveu fazendo com que minha respiração pesasse.

Fechei meus olhos imaginando como é estranho vê-lo carinhoso desse modo. Passei meus braços em suas costas correspondendo ao abraço após um tempo. 

— Eu estou muito feliz. — Sua voz saiu abafada com o seu rosto afundado em meu pescoço.

— Eu também.

Após um tempo dentro dos seus braços novamente tivemos que nos soltar e agarrar toalhas afinal, não poderiamos bobear tanto que alguém nos pegasse.

Mesmo que agindo com adrenalina nas veias, ainda sim o nosso clima carinhoso não havia acabado, tanto que pelos nossos amistosos de cumplicidade.

Entramos novamente em casa e tentamos voltar para os nossos quartos silênciosamente mas eu havia me esquecido de quem era o meu namorado e qual bobalhão ele era.
Dylan quase inutilizou toda a nossa cautela quand tentou me beijar e quase nos fez despencar na escada.

— Você é maluco. — Sussuro enquanto completavamos a subida.

— Desculpe. — Pediu aparentando estar desconfortável, coçando sua nuca. — Eu vou entrar no meu quarto e impedir que eu acabe o que mal começou.

Molhei meus lábios tentando em uma forma de conter um riso dos meus lábios, mas que foi inútil.

— Também vou. — Digo tocando a maçaneta atrás de mim. — Ainda bem que a minha camisola não esta mais ensopada... — Resumungo.

— Infelizmente... — Seu olhar quente e vidrante varreu o meu corpo  maliciosamente.

— Tchau Dylan... — Me despedi fingindo estar fria e lentamente girando a maçaneta.

— Qual é estamos juntos, — Sussurou tão baixo que mal poderia escutar se eu já não estivesse encarando seus lábios — eu não vou ganhar um apelido?

— Tchau. — Resmungo novamente só que dessa vez adentrando o meu quarto.

Sozinha no meu cubículo a sensação de eufória era um dos sentimentos que caminhavam ao meu corpo.

Eu estava avoada como um pássaro bêbado quando troquei minha camisola por um vestido leve e quando dei por mim tive recoloca-lo novamente porquê ele estava do avesso.

Tudo o que aconteceu havia feito um grande efeito na minha mente.

A felicidade estaca me fazendo ficar mais embobada mas se fosse assim, que eu seja a mais boba do mundo.

Algo em mim naquela noite gritou para que eu seguisse o meu coração e fosse feliz, sem pensar em outras coisas e apenas curtir o que acontecerá entre nós pelo tempo que fosse possível.

Uma mensagem chegou no meu celular que vibrou em cima da cama e eu andei até ele.

Dylan:
Quer sair amanhã?

Meu meio irmão! [EM REVISÃO]Where stories live. Discover now