Grand Line, Invasão pirata! (Pulvereta)

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Flint e Morgan sentaram-se de costas a divisória de madeira que separava a piscina feminina da masculina, sem trocar olhares ou dizer uma sequer palavra, apenas esperando atentamente o barulho das demais companheiras entrando n'água

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Flint e Morgan sentaram-se de costas a divisória de madeira que separava a piscina feminina da masculina, sem trocar olhares ou dizer uma sequer palavra, apenas esperando atentamente o barulho das demais companheiras entrando n'água. Não demorou muito para que ouvissem, em meio a conversas despretensiosas de Poyo — que dificilmente poderiam discernir se ela estava de fato tentando disfarçar, ou se havia se esquecido que havia uma missão a ser cumprida —, o primeiro "splash", seguido de um remexer suave na água e mais um pequeno barulho de alguém encostando a nuca na parede de madeira; um dos sinais para avisar que estavam a postos, esperando que Bertruska trouxesse a vagabunda para o ninho de cobras. Por precaução, assumindo que a ex-marinheira poderia colocar o plano a perder se decidisse que era mais justo defender a fraca e oprimida estranha do que seus companheiros de bando, decidiram que era mais sensato não contar a ex-marinheira o que estava planejando fazer em primeiro momento, e então tiveram de apostar todas as suas fichas na hipótese de que ela, uma completa sem-vergonha, não perderia a chance de ver a biscate sem roupas em um banho compartilhado. Não deu outra. Menos de cinco minutos depois, tempo suficiente para uma mulher desenvolta e exímia galanteadora convencer que era bom tomar um banho para acalmar as ideias, ouviu-se a porta de correr se abrindo uma segunda vez, seguido da voz da guerrilheira:

— Ah. Vocês estão aqui. — ela pareceu decepcionada. Morgan imaginou que seu rosto, antes sorridente e confiante, havia murchado para um biquinho caído, desapontada por não ter alguns minutos sozinha com aquela bela pirata de cabelos cacheados.

— E você esperava o que, exatamente? Nós atravessamos a porra do mar para vir até aqui, numa balsa imunda e que não foi barata, e você achava mesmo que íamos desistir por conta daquele viado brigando na entrada? Só porque você quer. — Belka ralhou, e os dois homens quase puderam vê-la erguer o lábio superior em uma expressão de desdém. — Depois que vocês saíram, um velho decrépito veio ver o porquê da barulheira e o levou para acertar as contas no casebre dos donos, então assumimos que não teria problemas em vir aproveitar.

— É! Ele veio e... bum! — Poyo gritou, seguida de um inconfundível som de água sendo jogada ao ar.

— Ei, cuidado, pirralha! — disse a pirata desconhecida: uma confirmação segura de que a presa já estava rondando a arapuca, no caminho de morder a isca. Faltava pouco para que ela se sentasse na água e fosse engolida pelas demais sanguessugas.

— Qu'é isso, acha que pode me chamar de pirralha assim, sem mais nem menos? — a capitã levantou a voz e, por causa do barulho da água, assumiram que ficou de pé também, pronta para avançar rumo à moça. — Você vai ver se eu não te molho direi-...

— MORCEGO, TEM UM MORCEGO AQUI! GERÊNCIA! — Morgan gritou desesperado. Aquilo não fazia parte do plano, mas por sorte Flint entendeu o que ele queria fazer e saiu da água, simulando que era o médico quem havia fugido em disparada. Felizmente, essa agitação foi o bastante para chamar atenção de Poyo, que entendeu o recado e murmurou um "Vou deixar passar dessa vez", voltando a se sentar na água (embora continuasse emburrada).

Prisão de GatoTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang