156° capítulo

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Henrique.

Poucos sabem mas Maria tem uma conta no banco que não ta no nome dela e sim no da sua vó, que foi a herança deixada pra ela.

Sua mãe, na época, tinha um banco em casa e todo o dinheiro foi usado ao decorrer do ano pra Maria e a casa, mas tudo que sobrou, no caso muito dinheiro, eu depositei na conta que fiz pra Maria semana passada.

Ela precisava, pra faculdade e era hora de ter responsabilidade.

- esse cartão é todo seu. - ela estava inquieta sentada na cama enquanto eu estava a sua frente na cadeira. - calma. - estávamos no seu quarto.

- é que vai ser só meu? Tipo... Eu posso levar pra escola? - penso.

- vai funcionar com regras. - concordou. - se quiser dinheiro pro lanche da escola, eu dou sem problema, o dinheiro do cofre da Maria não é pra mexer, tá bom? - concordou mas ficou desapontada.

- então eu nunca vou poder usar o meu dinheiro do cartão? Você sempre vai me dar do seu? - ri.

- pra escola, roupas e comida sim.

- ah daddy.

- ah oque? Se a Maria quiser sair com as amigas vai poder usar o cartão. - ela pulou na cama mas eu a segurei.

- ebaaaaa! - levantou os braços feliz. - daddy eu vou poder comprar presentes de natal com o meu dinheiro! - ri.

- vai com calma, em uma dessas compras aí gastou 300 mil. - ela parou ficando com vergonha mas ainda ria. - manera, tô te dando esse cartão pra ti ter responsabilidade. - ela concordou pegando mas eu ainda não havia soltado. - quero que gaste com o necessário e não é pra ficar se bancando, o daddy tem dinheiro e jamais vai negar nada pra ti entendeu? - concordou e eu soltei o cartão. - tu é uma menina muito inteligente pra não ficar gastando com gente que não presta e é mais inteligente ainda de não gastar todo o dinheiro que tem aí. - concordou novamente. - tem que dizer alguma coisa, não só concordar. - ri.

- é que... Eu tô muito feliz daddy! Agora tem um banco só pra Maria!

- uma conta só pra Maria. - corrigi e ela fez uma expressão.

- é, isso aí. - rimos. - mas eu posso fazer algumas compras? - neguei na hora. - ah daddy, deixa.

- com oque? Tu tem tudo. - ela pensou.

- queria comprar uma casinha pra Lily toda rosa, por que ela dorme com o Lennon e não gosta da dela. - cerrei o olhar.

- só isso? - ficou tímida. - amor, quero que use, o dinheiro é teu, não tô proibindo, mas quero que gaste com algo realmente necessário e que saiba sempre ver os preços dinheirinho e usá-lo com sabedoria. - concordou seria. - compra a casinha pra Lily mas cuida, vê o preço, vê quantas estrelinhas tem o vendedor, faz tudo direitinho entendeu? - concordou ainda me olhando séria. - por que lá no futuro a Maria vai ter o carro dela, vai sair sozinha, vai ter que fazer compras e vai ter que saber usar o cartão.

- daddy, eu só não sei ir no mercado com ele.

- não tem problema, isso a gente aprende da próxima vez que irmos no mercado. - concordou. - tá bom, combinado então? - sorriu toda feliz. - então me dá um abraço. - Maria levantou e me abraçou fortemente, sentando no meu colo logo depois e conversando sobre o que compraria e falando com sabedoria.

Dessa vez diz ela que não vai gastar tudo.

Assim espero, dei um voto de confiança e ela disse que não me decepcionaria.

[...]

Eu estava na sacada vendo o céu se formando pra chuva quando Maria apareceu, usando um moletom meu que ficava gigante nela.

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang