55° capítulo

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Maria Clara.

Continuação...

Deixei que Kaique me beijasse.

Mas logo senti o peso da consciência.

- sai por favor. - o beijo não era tão bom quanto o do Henrique e foi isso que me fez ter vontade de interromper.

Além disso eu sou comprometida e nunca havia feito isso. Daddy é honesto comigo e não deixarei de ser com ele por causa de um garoto bonito.

- você não tá gostando? Hum? - me deu um selinho como se fossemos algo.

- não, por favor. - pedi, sem medo.

- ah Maria, te quero pra caralho. - usou palavrão. Ainda me encarando, Kaique puxou a cordinha do meu biquíni em um movimento super rápido e puxou o mesmo do meu corpo.

- para! - pedi, com medo.

Ele me apertou.

Naquele momento eu só conseguia pensar no daddy e ao mesmo tempo no Pedrinho fazendo exatamente oque ele fazia.

Mas imaginava daddy entrando pela porta e me salvando dele.

- para Kaique, por favor, eu não tô gostando. - tentei afasta-lo mas ele parecia estar se..

- aaaaah Maria. - ele se esfregava em mim.

- SOCORRO! - tentei, mas não foi o suficiente.

- calma meu amor. - comecei a chorar.

Seu corpo era pesado, gelado e ele era forte pra sua idade.

Logo ouvi alguém tentando abrir a porta mas não disse nada, logo após ouvi a voz da Débora dizendo que eu estava bem e presumi ser Luh tentando abrir a porta.

- me dá a chave! - gritou Luh mas não ouvi nada após isso e nem escutei mais nada, até...

Luh abriu a porta com um chute! Um chute!

- sai seu filho da puta! - Luiza tirou ele de cima de mim, jogando o mesmo pro chão.

- qual é lésbica, te trouxe uma mina e tu faz isso?

- isso é abuso o seu monte de merda! Por que não foi pra cama com a Débora ou Duda que são mais fáceis?

- eu queria ela. - me olhou.

- ah vai toma no teu cu, te manca filho da puta! Sai daqui e quando eu descer quero te ver longe da minha vista por que você não sabe a força que eu tenho e fica esperto, o carro do teu irmão maconheiro vai aparecer todo riscado. - Kaique saiu bravo do quarto, batendo a porta toda demolida pela Luh. - desculpa pela porta mas isso não chega nem aos pés da minha promessa, eu falei que ficaria do seu lado e fiquei beijando aquela garota com bafo.

Ela me fez rir, mas a minha cintura doía.

- nossa, que força que ele tem. - minha cintura tava toda vermelha. - me desculpa por favor, essa é a segunda vez que eu vacilo com você. - pareceu sincera e triste.

- tudo bem, mas eu quero o daddy. - assentiu.

- acho que nem vamos dormir aqui, vou chamar um Uber e mandar todo mundo embora.

- você pode. - negou.

- não. Acho que nenhuma de nós deve. - Luh foi até o outro lado da cama e pegou a minha blusa, me ajudando a vestir por cima do meu biquíni que eu amarrei.

- eu tô com muito medo. - ela sorriu fraco desapontada.

- me perdoa por te deixar sozinha, eu acabaria com a raça daquele moleque mas eu vou fazer isso no carro do irmão dele... E talvez colocar o pé na frente do dele quando ele passar por mim no corredor da escola. - rimos.

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1Where stories live. Discover now