Henrique.
Assim que deixei Maria na escola fui encontrar com a minha mãe no hospital. Hoje Pedro e Beatriz viriam pra casa, graças a Deus.
- deu, a gente tá com presa. - digo firme ao pai deles, estava ali andando e bem, não sei qual a necessidade de estar no hospital ainda.
- posso pelo menos saber o seu endereço pra mandar alguma coisa pra eles? - a voz poderia tá boa mas ainda sim ele era um filho da mãe.
- não, não precisa por que não vai faltar nada pra eles. - digo e após isso ele só dá um olhar triste.
Não vou cair nisso novamente.
- olha Ricardo.. - lá foi a minha mãe, tocou nele. - eles vão ficar bem, qualquer coisa me liga. - disse ela dando carinho? Carinho!
- tá vamo? - eu já estava puto.
E depois de tanto mimi de um pai falso como ele, minha mãe começou a empurrar Pedro na sua cadeira de rodas, ele estava com a cara mais possível de tédio.
Pegamos Beatriz também no outro quarto e eu empurrei ela na cadeira de rodas.
Seria um trabalho enorme cuidar dos dois e dar atenção pra Maria que começou a escola agora e que tem muita tarefa, tanto como as matérias da escola quanto a perna com a tala, a ida ao Dr Mário e ao nosso namoro.
E pra não deixá-la de lado, até por que eu não queria isso de novo como já aconteceu antes, Cida passou um contato de uma enfermeira, era uma mulher que trabalhava numa casa de idoso e como estava afastada de lá por causa do vírus, viria ficar aqui.
Não morando ou dormindo, mas ela viria e iria embora só pra dormir.
Foi bem difícil levar eles pra sala de tv, que agora é o quarto deles, mas conseguimos.
De cara Pedro mencionou Maria e a "saudade" que sentia dela.
Com ele desse jeito Maria vai querer ficar por perto, oque pode dar em alguma coisa. Não dá parte dela mas dá parte dele.
- tu cuida bem essas tuas mãos boa, por que quebro se tu se passar com a Maria. - digo ajeitando o travesseiro em baixo da perna dele.
- sou homem.
- e daí? Eu também sou e não faço oque tu faz.
- eu duvido que não se aproveita toda vez que ela quer. - cheguei mais perto.
- não cara, eu não faço isso. Segura bem a tua onda que eu te mando de volta pro hospital. - arrumei o cobertor com força nele. - se quer ver ela vindo aqui fica na tua. - digo bravo.
- tu é muito estressadinho, ela é livre pra ver quem ela quiser. - voltei.
- é, mais se eu quiser proibir ela de te ver eu proíbo. - ele revirou os olhos.
- tá Henrique tchau, você tá proibindo ela de crescer. - encarei ele. Oque tem haver não deixar Maria ser abusada com proibi-la de crescer?
- repete. - meu punho até fechou. Foda-se se era o meu irmão.
- aff chega, eu tô morrendo de dor de cabeça. - disse Beatriz mas eu ainda tinha os olhos nele. - Henrique vem me ajudar. - o encarei por alguns segundos. - Henrique! - me virei.
- oque? - fui até ela assim que ela tentou mexer a perna.
Coloquei um travesseiro embaixo da sua perna e ela agradeceu. O rosto ainda estava roxo e com marcas.
- Maria tá na escola né? - olhou triste e eu concordei.
- aham. - ajeitei o cobertor nela, Cida deu ordens pra deixar o ar condicionado ligado, oque no meu ponto de vista só traria mais problemas pra eles, como a gripe. - vou buscar ela daqui a pouco.
BẠN ĐANG ĐỌC
• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1
Fanfiction⚠️ PARTE DOIS DA HISTÓRIA JÁ NO MEU PERFIL POR CAUSA DO LIMITE DE CAPÍTULOS. ⚠️ NÃO ACEITO MAIS ADAPTAÇÕES. ESTE LIVRO FOI CONCLUÍDO, PARTE DOIS JÁ DISPONÍVEL. 💜🧚🏻♀️ +16|| - Daddy. - falou a menor com a voz de sono. - o que foi, princesa? - fal...