93° capítulo

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Maria Clara.

Cocei os olhos assim que acordei.

Daddy não estava ali.

Me levantei sozinha mesmo querendo a ajuda dele. Segui pro banheiro, xixi, dentes, cabelo e já estava saindo.

Eu estava com a maior preguiça.

Ouvi vozes e fui até a porta, olhei pelo buraquinho da chave e tinha um homem, uma mulher muito bonita e daddy.

- aqui está o designer. - do que eles falavam?

Ok, não quero saber, talvez seja uma surpresa.

Me vesti, colocando uma calça de moletom preta e um cropped da mesma cor. Meu peitos não ficaram a mostra por que não tinha decote.

Meias e o meu chinelo holográfico.

Diz o daddy que nada combina com esse chinelo mas a calcinha é rosa então combina um pouco.

Esperei os passos irem embora e olhei pela janela, eles estavam mesmo indo.

Porém daddy me viu espiando eles e entrou em casa.

Fiquei com medo, não sei o por que.

- aai! - digo levando um susto, daddy abriu a porta com tudo. - eu não vi nada. - digo negando.

Ele sorriu.

- não mente.

- não tô, só ouvi um "esse é o designer". - daddy cerrou o olhar pra mim.

- tudo bem, já não é mais segredo, seu quarto tá quase pronto mas eu não quero que tu veja ele antes de estar tudo perfeito ok? - concordei animada.

- sério daddy?! O meu quarto?! - corri até ele e ele me pegou no colo.

- uhum, mais ainda vai dormir com o daddy né? - concordei eufórica.

- sim! Por que não consigo dormir sozinha. - daddy riu.

- vamo tomar café? Minha mãe fez pudim. - abri um sorrisão.

- ebaaa, mesmo que eu não goste muitoooo. - desci do seu colo rápido e ele riu.

- calma. - ria.

Descemos pra cozinha, daddy pegou pudim pra nós dois e fez Nescau pra mim na minha caneca de unicórnio.

Eu estava tão feliz, teria o meu quarto de princesa mas não dormiria nele, oque não é chato, gosto de dormir com o daddy e na cama dele.

Depois do café eu fiquei em casa sozinha com a Bia. Daddy e a tia Cris foram não sei a onde comprar não sei oque.

Daddy não deixou eu ir junto por causa da pandemia mas eu não acho que tenha sido por isso.

Rum, daddy escondendo coisas.

Henrique.

Assim que cheguei em casa com a minha mãe, deixamos tudo no porta malas. Achamos tantas coisas de unicórnio que até coisas simples eu comprei, que não serviriam pra sua festa e que eu daria depois pra ela.

Entramos em casa, minha mãe foi pedir o almoço por estar cansada e eu fui ver Maria, que até então não estava em lugar algum.

- amor. - chamo após chegar lá em cima mas ela nem sinal de vida deu.

Entro no quarto, lá estava ela.

Nua?

- por que tá sem roupa? - ela se cobriu rápido.

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1Onde histórias criam vida. Descubra agora