146° capítulo

1.7K 154 23
                                    

Maria Clara.

Para entrar em Havard, você precisa muito mais do que notas.

Precisa de atividades extras curriculares. Eu já falei isso tantas vezes pra mim que até perdeu o sentido.

Você precisa ser expert em livros e em toda a minha vida eu li só quatro, quatro livros perto dos nerds que entraram em Havard não é nada!

- você quer uma recomendação? - estava na aula da professora que me acha a sua aluna favorita... Aquela professora que dormi na sua aula.

- eu quero entrar em Havard. - ela guardava suas coisas.

- e para entrar em Havard precisa de recomendações?

- professora a senhora sabe que são muito mais do que boas notas que te colocam no topo, precisa ser muito mais do que ser um aluno brilhante. - me olhou.

- sim, creio que quando se candidata a uma grande universidade precisa mais do que boas notas e testes para entrar. Todo mundo que se canditada a Harvard tem notas perfeitas e ótimos resultados, são os extras que colocam você no topo, clubs, caridades, voluntariado, sabe disso não sabe? - concordei pensativa. - Maria, não há nada que te impeça de entrar para uma grande universidade, mas você está pensando pouco. - fiquei confusa.

Oque posso fazer para entrar em Havard.

A professora respirou fundo.

- gosta de livros? De jornais? - olhei pra ela, concordando. - precisam de alguém para fazer o jornal da escola, é uma atividade extras curricular e você ganha vários pontos extras por isso. Pode ser uma ótima recomendação para Havard. - penso. - não pense de mais, oque você quer está a alguns anos de você. - eu sorri.

- sim, eu quero muito.

- então procure a diretora. Achei que soubesse das atividades da escola, por exemplo sua amiga, a Rebecca, ela é representante da escola e a cuidadora legal da biblioteca. Isto é uma atividade que a pode levar para a lista de Havard. - eu pensei novamente. Becca nunca me disse. - procure a diretora. - concordei.

- obrigada professora. - ela sorriu fraco.

- disponha.

Sai da sua sala.

Eu fui sim até a sala da diretora mas Cheli estava lá, esperando também. Ela me olhou atentamente.

- oque? - olhei pra outra direção. - veio fazer oque aqui? - neguei.

- nada e você? - ela de de ombros, pernas cruzadas, mascando chiclete e lixando as unhas.

- nada também. - concordei e esperei pacientemente.

Dentro da sala da diretora havia alguém falando com ela, tinha risadas também e era alguém adulto.

Não demorou muito e o professor de história saiu da sala.

- creio que esses alunos são os melhores em minha matéria, não os leve a mal, são adolescentes e rebeldes mas são os melhores. - a direita concordou olhando para uma folha em suas mãos. - bom, até mais. - apertou a mão da diretora e saiu andando. - meninas. - sorri pra ele e ele se foi.

- podem falar meninas.

- eu quero entrar para o jornal da escola. - não!

- oque?! - Cheli e eu falamos a primeira frase juntas mas agora ela falava sozinha.

- ótimo, as duas entraram.

- não senhora diretora, eu gostaria de ser a representante. - digo.

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1Onde histórias criam vida. Descubra agora