178° capítulo

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Henrique.

Já estava acordado a muito tempo, por medo de perder o horário de dar os remédios da Maria.

Depois que ela voltou do hospital, Cida e outro médicos passaram uma lista de remédio pra ela, que era pra ela tomar após duas semanas em casa comendo bem, por que talvez os remédios no corpo fraco que ela tinha, fariam um efeito ruim e ela passaria mal.

Até o anticoncepcional ela parou de tomar.

Então pra não perder o horário, acordei mais cedo mas já estava na hora de dar pra ela os remédios.

- mor.. - dei carinho na sua cabeça. - Maria tem que tomar os remédios. - ela se mexeu. - vai ser rapidinho, aí volta a dormir. - ela bocejou e se sentou na cama com calma.

- mais.. eu não vou conseguir engolir. - coçou os olhos.

- esse é de tomar na tampinha. - mostrei a ela. - e os outros são fácies.

Ao todo Maria tomaria cinco remédios por dia na parte da manhã e um outro na tampinha que era só a noite.

Ela tomou os quatro comprimidos primeiro, dois de cada vez e foi horrível ver a angústia dela mas eles não eram tão grandes assim. Depois ela tomou o líquido e se sentou, não gostando a sensação de ter engolido os remédios.

- posso dormir só mais um pouquinho assim? - mostrou nos dedos e sorri concordando.

- pode minha princesa. - dei um beijo no rostinho dela e Maria se virou pro outro lado voltando a dormir.

Desci apenas com o remédio da tampinha e guardei no armário, vendo minha mãe toda arrumada dizendo que ia sair.

Não perguntei muito mas fiquei curioso e ela disse que ia na casa do Caio e que mais tarde teria um jantar aqui em casa... Provavelmente Letícia viria mas dessa vez com Endriw, como minha mãe mesmo disse.

Então era pra eu arrumar a casa.

Eu.

Arrumar a minha casa pra vim gente que eu não gosto aqui.

Mas eu não fiquei bravo e nem nada.

Foi antes de ontem que eu e Maria transamos, foi um dos melhores sexo anal que fizemos.

Mas ontem Maria foi no banheiro fazer cocô e se queixou tanto da dor que estava sentindo que chegou a chorar, eu claro me senti péssimo.

Mas sei que é assim por que ela não estava acostumada e também sei que posso ter ido rápido de mais.

Coloquei roupa pra lavar da Maria e Lily estava na minha volta igual louca.

- que foi? Papai já te deu ração. - peguei ela no colo e liguei a máquina de lavar, apertando nos botões necessário pra tal lavagem. - hum? - dei carinho a ela e atenção, saindo da lavanderia. - mamãe quer dormir mais um pouquinho mas já vai ser 10h. Vamo lá chamar ela pra tomar café? Hum? - ela fazia aquele barulhinho e esfregava as patinhas no meu peito, fazendo"massagem" mas arranhando ao mesmo tempo.

Subimos com calma e quando chegamos no quarto Maria já estava acordada mas ainda deitada.

- bom dia princesinha. - sorri pra ela e ela mais ainda quando viu Lily.

- filhinha. - esticou os braços e eu dei Lily pra ela, que se enfiou de baixo das cobertas. - ah daddy, e pensar que quase atropelamos ela. - ri indo até o guarda-roupa. - quer dizer, o volante tava na sua mão. - é, ela tinha razão.

- mas hoje ela tem um lar e é isso que importa. - sorri pra ela e ela pra mim.

- Matheus não vai vim pra gente passear. - ah, tinha isso.

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1Onde histórias criam vida. Descubra agora