• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1

180° capítulo

Maria Clara.

Já faziam 3 dias que o daddy tava no hospital e hoje ele teria alta.

Mas tia Cris não me deixou ir buscá-lo junto com ela por que eu tinha que ir no Dr. Mário, tinha consulta em uma clínica e ela tinha muita coisa pra fazer.

Então Bia me acompanhou de Uber até esses lugares e sinceramente eu tinha tanto medo de sair com adolescentes mas foi bem tranquilo.

Na ida ao Dr. Mário, falei tudo que estava acontecendo na minha vida e mais ainda todo o ocorrido novamente sobre aqueles dias terríveis.

Ele me deu tanta força e apoio e me disse belas palavras.

Eu estava me sentindo muito bem.

Depois fui ao ginecologista e eu estava bem... Perguntei a moça sobre... Sexo anal... Ela disse que tudo bem mas com calma e fiquei muito feliz.

Agora daddy não pode me negar isso.

Hoje também perguntei a outra doutora que fez um check-up em mim se eu estava bem por dentro, ela disse que sim e me liberou para o doce.

Ebaaaaaa!

Posso oficialmente comer porcaria chamada sorvete.

Agora estávamos dentro do condomínio, andando com aquelas sacolas pesadas.

- Bia, daddy vai me bater com o chinelo por isso. - me referi as compras.

- não vai, ele tá doente. - mesmo assim tinha medo.

Não de apanhar, daddy bate pra doer mas não pra machucar forte.

Só tinha medo por que Bia comprou coisas no cartão dele e desviamos o caminho pro mercado, oque é errado.

A gente comprou muita besteira e porcaria e Bia disse que levaria a culpa... E realmente, não tenho absolutamente culpa de nada!

- entra. - disse e eu passei primeiro no portão e ela ficou pra fechar.

O carro estava na garagem já.

Daddy já chegou e a porta da nossa sacada estava aberta e não tinha como alguém abrir por que todos nós saímos, Pedrinho foi com a tia Cris então isso significa que ela já chegou e daddy tá lá em cima.

- anda Maria, vai derreter o sorvete. - voltei a andar, com medo das consequências.

Porém lá dentro não tinha ninguém na sala e nem na cozinha.

- rápido Maria, guarda isso logo! - disse e começamos a rir pela adrelina, a gente enfiava tudo no congelador e em um dos armários que tia Cris não abriria, que era o meu armário do lanche e que não tinha necessidade de abrir mesmo. Eu não estava indo pra escola por que já acabou as aulas.

Bia e eu rimos e após isso eu corri pro quarto pra ver o daddy.

- eu não quero que você tenha mais envolvimento nenhum com Letícia.

- porra mãe eu não tive! - eles estavam conversando e a porta estava entre aberta e eu via tia Cris ajeitando daddy na cama.

- oque vamos fazer com a Maria?

- por que? - perguntou daddy.

- em relação ao pai dela.

- não quero forçar ela a nada e prefiro ela aqui, sem se estressar com esses problemas.

- de qualquer forma ainda não sabemos oque tá acontecendo.

- vou ligar pro Matheus agora. - tia Cris estava vindo.