167° capítulo

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Rebecca.

Eu tremia e suava com essa demora da Maria de ir fazer xixi.

- anda caralho. - disse Karla enquanto ela e dois de seus amigos pegavam algo e voltavam pro lugar.

Eu era a que estava na ponta, bem perto do começo das escadas e a menininha naquela cadeira, estava virada direto pra mim.

Eu via sua intimidade, ela não usava roupas íntimas e posso dizer que depois de ter perdido a virgindade, minha ppk ficou diferente... A dela também estava. Antes me olhava no espelho e ela era bem fechadinha e depois de perder a virgindade ela ficou mais.. sei lá, tem um buraco maior nela.

Aquela menina já foi estuprada.

Ah meu deus.

- Maria. - digo. - Maria! - gritei.

- vamos chamar, já faz tempo que ela subiu. - disse o menino.

- Maria!

- Maria!

Todos gritavam e eu comecei a chorar.

Onde ela tá com a cabeça, fazer xixi? Não Maria! Nunca!

Ela é doente... Cadê ela.

Eu chorava. 

- parem de gritar. - a moça veio, com a outra criança. - todos irão comer. - ela tinha uma bandeja com várias vasilhas e sopas e antes de nos entregar ela tirou as cordas da gente. - pegue. - me entrou.

Parecia uma sopa normal, tinha batata, cenoura, uma folha de couve, macarrão... E um ótimo cheiro.

Era tudo que eu precisava em dias.

Não podia nem reclamar. Nem tinha motivos pra isso.

- tia. - ela estava voltando pra pegar mais já que era nítido que não traria tudo de uma só vez. - a Maria também vai comer né? - concordou e voltou a andar.

Ela tinha medo, não estava fazendo aquilo por que queria.

E eu esperei por Maria pra poder comer, enquanto todo mundo comia com vontade até a tia voltar com o restante das vasilhas.

E ouvindo mais de dois pares de pernas, tive certeza de ser Maria.

Ela tremia, quando desceu as escadas de fato, vi seus olhos vermelhos de chorar. O cabelo bagunçado e a roupa mal colocada.

- oque você fez seu merda! - aquele garoto era o "espertalhão" até ser o primeiro a ser morto.

Ele jogou a sopa quente no homem e ganhou uma risada em troca.

Uma risada assustadora.

- você será o primeiro a ir no dentista.

Não dei bola, Maria parecia a menina, anestesiada.

- Mah. - a toquei, com medo.

Ela tremia muito.

- eu fui.. estuprada. - meu deus! - mas ele jurou não fazer isso com as meninas.

- você é louca Maria!... Está doendo? - ela me olhou e só concordou, enquanto as lágrimas escorriam no seu rosto sujo.

- ardia... Como se eu fosse virgem e ele nem ligava pra isso... Ele foi com tudo... Ele me apertou muito forte. - Maria me mostrou seu braço, marcado com dedos gordos. - talvez ele faça isso com todos nós. - me olhou firme.

- antes nós do que as crianças. - Maria concordou fraco e eu comecei a dar sopa na boca dela, revezando comigo e ela ao menos tempo.

O menino ao lado de Maria, que jogou a sopa no médico, comia junto com outro alguém e eu fiquei despreocupada por isso ninguém comia a dias.

• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1Where stories live. Discover now