• ʙᴀʙʏ ɢɪʀʟ 1

187° capítulo

Postei um capítulo ontem a noite, leiam ele primeiro. Boa leitura fadinhas 💜🧚🏻‍♀️

Henrique.

Hoje era dia de médico, dentista, ginecologista, psicólogo e eu tinha uma questão a ser resolvida na justiça.

Já que Endriw foi preso por me dar um tiro e mesmo que a sua arma supostamente tenha sido dada como legalmente, ele ainda tinha um processo.

Ele pagou e agora está em casa.

Batemos de cara e ele disse seriamente sobre não querer arrumar briga com quem vai ser da família futuramente. Ainda teve a capacidade de dizer que seu filho e Letícia são dele e eu não tenho que me meter.

Como se eu quissese.

Mas agora estava indo buscar Maria no Dr. Mário, que tivemos que marcar pra duas horas mais tarde e como ele mesmo disse, tivemos sorte, o paciente que ele tinha não foi hoje.

- oi daddy! - ela estava feliz, tirou a máscara e entrou no carro.

Maria hoje tava um princesa, tanto usando a cor rosinha, como na fala e no amor.

- oi meu amor, como que foi? - liguei o carro.

- ah, legal.

- legal? Conversou aquelas questão? - sobre Micheli.

Maria desfez o sorriso e me senti mal de ter estragado tudo. Mas logo ela voltou a sorrir.

- eu falei sim, e Micheli ainda tá aqui dentro. - colocou o dedo na cabeça. - mas agora aqui também. - agora ela colocou o dedo no coração.

Além de achar fofo e generoso e mais ainda... Pregar isso em Maria, de nunca desprezar alguém mesmo que esse alguém te faça mal, fiquei bravo com isso e voltei a imaginar CD empurrando Maria.

- ah daddy.. - ela mexeu na sua bolsa de lado, dei pra ela ontem. Estava indo no shopping comprar umas camisas sociais novas e alguns pijamas pra Maria.. de tamanho menor pelo que aconteceu, aí vi uma loja de mulher adulta sabe? Era um estilo longe do da Maria mas a bolsa era tão linda e eu sabia que ela ia gostar. Então comprei.

Agora ela só quer sair com ela, ontem já fizemos dois passeios e a bolsa tava lá.

- o Dr. Mário me deu isso. - Maria tirou da bolsa um mini papelzinho bem bonito. - é o cartão da lealdade e bondade. - sorri pra ela. - preciso ser boa para me libertar dos maus pensamentos.

- ele falou isso? - concordou.

No meu ponto de vista era outra coisa. Jamais ia aceitar alguém que não gosto para tirar esses pensamentos da cabeça.

É o mesmo que ter que engolir Endriw depois de tudo que ele fez.

Mas no caso de Maria, que ainda é ingênua e eu espero que pra sempre seja assim, acho que é bom que ela não fique pensando como eu.

Aliás, eu nunca deixei ela pensar como eu, se não ela seria um monstro.

A gente foi pra casa, parando na farmácia antes por que depois das consultas Maria tinha remédios pra pegar, que foi dado na receita médica.

- daddy... Sorvetinho.. - já era, passamos.

- oque a Cida disse? - na consulta Cida disse sobre o mal da comida que Maria ingeriu, não podia por causa de tudo que ela passou quando não estava comigo.

Então sim, eu fui xingado por ter dado porcaria pra ela.

- é verdade. - disse por fim desapontada.