Capítulo 42

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— Capítulo 42 —


 A diretora McGonagall teve a infelicidade de receber Albus, Scorpius e Hugo em sua sala naquele horário, quando era para na verdade eles estarem na comunal das Casas deles. O rosto da bruxa se contorceu quando viu quais eram os alunos que Filch havia pego, e Albus teve a impressão de que a mulher desejou ter se demitido antes que eles pudessem ter sequer nascido.

Pela cara que ela fez ao reconhecê-los, tudo indicou que ela não estava nem um pouco surpresa. Afinal, no sobrenome deles estava escrito confusão.

— Já era de esperar que eu fosse encontrar vocês dois — ela olhou severa para Albus e Scorpius. —, mas você, Sr. Granger-Weasley, não lembro de ter recebido em meu escritório por ficar vadiando nos corredores fora do horário.

Hugo ainda estava com cara de choro, embora estivesse mais pálido.

— Ficaria desapontada se não estivesse tão furiosa. — o rosto dela tremeu. — Depois de tantas detenções que já receberam, vocês não aprendem. Não há nada que lhes dê o direito de andar pela escola à noite. Tirarei vinte pontos de cada um, mas tenham certeza de que estivessem fora da cama mais tarde eu tiraria mais. E colocarei os três em detenção para aprenderem a parar de quebrar as regras. Será com as senhoritas Potter e Granger-Weasley, que pelo visto não cansam de brigar. Mandarei o dia e horário na próxima manhã. Ah, Dumbledore que me ajude.

Ninguém disse nada ao sair, e nem quando Hugo separou-se deles para ir à torre da Grifinória. Portanto, a última coisa que Albus disse naquela noite foi a senha (Lutas de Covil).

Na manhã seguinte, Albus, Scorpius e Hugo receberam bilhetes na mesa do café-da-manhã, que diziam a mesma coisa.


Sua detenção começará às dezoito horas na próxima sexta-feira.

Aguardem-me na porta das masmorras da sala de Poções.

Diretora Minerva


— Temos que avisar ao Slughorn que não vamos poder ir à festa dele. — lembrou Scorpius, quando Albus deixou o bilhete sobre a mesa para que pudesse procurar por Hugo na mesa da Grifinória. Notou que Lily estava inclinada na sua direção, lendo o bilhete dele e comentando alguma coisa que Hugo não respondeu.

— Sim — respondeu finalmente. —, imagino a cara que ele vai fazer ao saber que Louis vai ser o único que vai poder, junto com a Bones e a Corner, se é que elas também vão conseguir participar da festa.

Scorpius soltou um suspiro, olhando ao céu encantado sobre as cabeças deles.

— Seu pai ainda não mandou respostas, e nem o meu.

— Enviamos as cartas na noite passada, eles ainda não devem ter recebido. E as corujas também precisam descansar, isso pode levar uns dias. Pode ser que a gente receba só depois da detenção de sexta-feira. — disse, tomando um gole de suco de abóbora.

— O que acha que seu pai vai dizer?

— Não faço a menor idéia. — respondeu sincero. — E o seu?

Scorpius ficou de repente muito vermelho. O rapaz se encolheu na cadeira, olhando hesitante para Albus.

— Que está orgulhoso da gente. — gemeu baixinho, mas Albus ouviu. — Sabe, tudo o que ele fez enquanto você esteve em nossa casa foi para fazer a gente ficar juntos.

Love, AlbusOnde histórias criam vida. Descubra agora