Capítulo 69

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Ok, chegamos no último capítulo, e eu não estou preparado. O texto bonitinho eu deixei nas notas finais, não quero enrolar vocês.

Boa leitura

.: ♡ :.



— Capítulo 69 —

Rose amou a ideia de ir passar o Natal na casa dos Malfoy na companhia da sua família e os Potter. Segundo ela, sua curiosidade para saber como era o lugar era tanta que Scorpius ficou assustado e disse que não havia nada demais. "Nada demais? Vocês tem uma academia dentro de casa!" ela exclamou, e Scorpius resolveu deixar para lá.

Outra pessoa que ficou ligeiramente animada foi Gina, que achava que era uma ótima oportunidade para que Harry e Draco se reconciliassem, e Harry acabou não reclamando, já que, a qualquer bufada que desse, Gina beliscaria suas costelas; ele queria evitar ficar dolorido.

A única opinião de James sobre isso foi "Vai ser maneiro conhecer o Malfoy pai de um jeito melhor", e Lily respondeu que Draco e ele se pareciam muito (em questão de orgulho, ego e drama, ela realçou), mas James apenas levou pelo lado positivo e agradeceu, porque parecia ser um grande admirador de Draco — Harry poderia morrer se soubesse.

Alguma coisa dizia a Albus que aquela noite de Natal seria incrível. Quando saíram do trem para as férias, na plataforma, ele e Scorpius se abraçaram por cinco minutos, e trocaram palavras no ouvido um do outro. Depois, se afastaram, acenaram, e cada família tomou seu caminho. Mas não demorou muito para os Potter e Granger-Weasley aparecerem no quintal dos Malfoy na tarde da véspera de Natal. Quem se responsabilizou por bater na porta foi Albus, que era o único acostumado com aquilo entre eles. E quando a porta se abriu, ele se abraçou com Draco, e Harry apenas teve de fingir um sorriso com aquele contato entre seu filho e Draco (Gina apertava seu braço).

Pelo mais incrível que possa parecer, Draco cumprimentou Gina e Hermione com um beijo na bochecha, Lily, Rose, James e Hugo (o último estava nervoso, com medo de quebrar qualquer coisa que tocasse) com um abraço forte. E, de alguma forma, quando Draco apertou as mãos de Harry e Ron, ele não tentou quebrar seus dedos, e agiu como se os três fossem seguranças de Gringotes superimportantes e responsáveis.

Para a alegria de James, Draco foi com a cara dele pelo simples fato do rapaz o seguir em todo lugar e o perguntar quanto custava cada objeto (Draco queria se exibir; falou que o vaso abstrato e feio na mesa de centro havia custado 2.000 galeões).

Mas o que enchia o peito de Albus de felicidade era ver que Scorpius estava sentado, nervoso, no extenso sofá que atravessava a sala de estar, esperando por ele, e quando os dois se beijaram, Draco desviou os olhos do vaso de 2.000, por um segundo, para poder sorrir para eles, sem se controlar.

Enquanto Draco dizia a James e Hugo que a geladeira elétrica foi comprada de um trouxa assustado que achou que ele era um vampiro, Scorpius quis que Albus, Rose e Lily viessem atrás dele para que ele pudesse apresentar a casa de forma mais apropriada, e não dizendo a história de cada bem material que havia nela.

Mas Lily e Rose, como as duas fofoqueiras mais especialistas que Hogwarts já teve, arregalavam os olhos para tudo enquanto os quatro passavam por um corredor que Albus não se lembrava de ter conhecido antes. Elas faziam perguntas e perguntas, mas Scorpius fingia que não escutava e só continuava seu caminho com um sorriso no rosto, querendo levá-las, mesmo, para mostrar a sua biblioteca particular.

"Que é que tem nessa sala?"

"Então é verdade, você realmente tem uma academia?"

Love, AlbusWhere stories live. Discover now