O Herdeiro dos Deuses

Capítulo 12 - A maternidade é universal

Harry teve que afastar seu padrinho de seu pai. Sirius conseguiu acertar três ou quatro socos no rosto do deus antes de Harry se recompor e envolver seus braços ao redor de Sirius e puxá-lo de volta. Sirius estava gritando insultos ao pai enquanto agitava as mãos com os braços freneticamente.

"Sírius." Harry grunhiu antes de tentar mais alto. "PADFOOT STOP!"

Seu pai se sentou enquanto Sirius congelava, havia sangue escorrendo pelo rosto de Loki e seu nariz estava vermelho e dolorido.

"Harry, me deixe ir. Aquele desgraçado precisa ... "A quantidade de raiva que Harry ouviu na voz do homem o deixou feliz por Sirius ter largado a varinha.

"Não. Você não conhece a história completa. Sirius, vamos, lembra quando nos conhecemos? Eu escutei você, não foi? Deixe-nos contar a verdade? Por favor?"

O corpo de Sirius estava rígido em seus braços, mas de repente a tensão escapou dele com um suspiro. Harry afrouxou o aperto e caiu para trás para que Sirius pudesse se mover confortavelmente.

"Merlin garoto, seu controle é insano." Sirius disse esfregando o estômago. "Você está tomando poções de força agora? Essas coisas vão destruir o seu testemunho "

"Receio que a força seja minha culpa." Loki disse, antes de acenar com a mão na frente do rosto. Magia verde saiu de seus dedos e seu nariz se realinhou, outra onda e o sangue também sumiu. Sirius fez um barulho de choque e Loki se levantou. "Por favor, meu amigo, deixe-me dizer a verdade e implorar por seu perdão."

Sirius se levantou e caminhou até o fogo, enquanto grunhia um comando para Loki começar a falar. Harry se moveu para se sentar perto do fogo também. Ele se sentiu um pouco tonto. Apenas a empolgação de viajar para cá e então lançar um patrono o sobrecarregou. O fogo, de uma cor rosa terrivelmente estranha, enviava uma quantidade escassa de calor que Harry tentou focalizar em vez da fome que havia voltado ao seu estômago e a tontura que tomou o controle de sua cabeça. Ele precisava manter o patrono.

Era a única maneira de protegê-los da névoa e, mais importante, manter aquela senhora assustadora longe dele.

"Luz das estrelas." Seu pai disse. "Você precisa de comida? Água? O que estou dizendo é claro que você faz. Um momento, vamos acomodá-lo, não há como dizer por quanto tempo ficaremos sentados aqui. "

Harry observou, um pouco consternado, quando seu pai começou a conjurar coisas do nada. Ele deu a Harry outra xícara do delicioso chá Asgardian, bem como conjurou uma para Sirius, que olhou para ela com uma expressão muito azeda. Claro, seu pai tinha mais biscoitos aesir e um pouco de comida mais forte para eles. Ele os conjurou em pratos flutuantes que esperavam por cada um deles a uma boa altura para que fosse fácil agarrar o petisco e comê-lo.

Loki sendo o homem que aparentemente era, também conjurou coisas para o conforto. Ele colocou um cobertor grosso em volta dos ombros de Harry e de alguma forma conseguiu fazer uma almofada mágica para ele que apareceu onde Harry já estava sentado. Quando ele se moveu para fazer o mesmo com Sirius, o olhar do homem o manteve afastado. Claro, isso não impediu Loki de lançar luzes mágicas, enchendo a clareira com um brilho quente.

Harry olhou para as luzes do mago e então engasgou com o que viu. Era como se o próprio cosmos tivesse sido pintado por um artista meticuloso no céu. Roxos, azuis e verdes vívidos contrastam lindamente com a noite negra, quebrada apenas pelas estrelas.

"Eu tenho que admitir." Sirius disse olhando para a mesma visão brilhante. "É uma vista incrível."

Loki ainda estava valsando, aparentemente tentando aperfeiçoar o acampamento inteiro.