O Herdeiro dos Deuses

Capítulo 48 - Jogo Raven sem título

O sol estava brilhando intensamente no reino do verão eterno.

Harry flexionou um pouco as asas ao pousar no recinto dos corvos.

Abaixo dele, Thor estava abrindo cuidadosamente as portas que permitiriam a todo e qualquer corvo sair ou entrar como desejassem. Normalmente, as portas eram abertas durante certas horas do dia e os corvos podiam voar ao redor de Asgard. Isso foi feito para garantir que os navios que chegassem não atingissem nenhum dos pobres pássaros. E para que nenhum dos pássaros travessos causasse problemas em um evento solene.

Em volta de Harry, todos os corvos tagarelavam entre si. Harry podia entendê-los vagamente . Era estranho, ele ainda não entendia toda a linguagem corporal dos pássaros, que era uma grande parte de como eles se comunicavam. Apesar de sua falta de compreensão, ele ainda conseguia entender o que eles estavam dizendo um ao outro. Não foi tão fácil quanto a língua de cobra, mas Harry não tinha ideia de como a língua de cobra funcionava, já que ele tinha certeza de que cobras não tinham orelhas.

"Pronto sobrinho?" Thor perguntou.

Harry balançou a cabeça concordando, então ele olhou para os outros pássaros. Todos estavam interessados ​​no novo intruso e na visão familiar do príncipe herdeiro. Harry cuidadosamente tentou chamá-los, ele grasnou, não muito alto, mas alto o suficiente para ser ouvido.

Venha jogar. Travessura.

Isso os interessou, mesmo que ele fosse obviamente um ser fingindo ser um corvo, os pássaros ainda estavam mais do que interessados ​​em sua oferta do que suspeitavam dela. Harry fez sinal para eles saírem da sala e eles o fizeram. Os corvos levantaram vôo e Harry os seguiu logo em seguida. O plano era simples, causar algum caos e levar seu pai a uma perseguição ao ganso selvagem, ou melhor, uma perseguição ao corvo selvagem. Harry explicou tudo isso aos corvos voadores no que era essencialmente conversa de bebê sobre corvos e todos os corvos concordaram em ajudar.

Então, todos eles voaram para a cidade e começaram a causar danos. Os pássaros pousaram nas pessoas, roubaram moedas de ouro e almoçaram direto de mãos de um rei. Uma conspiração inteira de corvos estava causando estragos na cidade real. O próprio Harry estava voando em grupos e oferecendo conselhos para tornar as coisas mais caóticas. Na verdade, foi muito divertido. Os corvos não sabiam sobre guerra, horcruxes ou profecias. Eles sabiam muito sobre voar e ser um incômodo e Harry sentia que tinha muito a aprender com eles.

Especialmente com a forma como as coisas estavam ultimamente.

O resto do tempo na Toca foi gasto com Harry tirando o peso que carregava. Ele conversou com seu pai mais algumas vezes, Harry sabia que era difícil para seu pai falar sobre isso. Para imaginar que Harry pode morrer. Mas Harry precisava saber o que aconteceria se ele fizesse. Não eram tanto os preparativos para o funeral, como seu pai agiria e o que Harry queria que acontecesse.

Harry queria que seu pai ficasse com Remus e Sirius, ele queria que seu pai não fizesse o que ele fez da primeira vez. Harry também queria ter certeza de que as coisas que Harry havia começado seriam concluídas, a unificação de Hogwarts e assim por diante. Ele queria que Ron e Hermione continuassem treinando (se quisessem) em Asgard porque eles tinham feito amizade com os outros trainees e Harry queria que as pessoas que amava ... estarmos juntos. Ele queria que eles tivessem tantas oportunidades de serem felizes quanto possível.

Harry passou a maior parte de sua vida sozinho. De 1 a 11 anos de idade, ele estava sozinho, sem qualquer tipo de apoio. Dos 11 aos 15 anos, ele foi semi-sustentado por seus amigos, com a maioria dos adultos de sua vida falhando em fornecer a ajuda que ele precisava e merecia. Ele ainda não tinha vivido por um ano na realidade atual e era tão dolorosamente claro para ele que ele nunca quis que qualquer um de seus entes queridos vivesse a vida que ele teve. E se ele não estivesse lá para fornecer esse amor e apoio, eles teriam que fazer isso um pelo outro.