Trentatreesimo Capitolo.

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Soren Santinelle

Meus pais saíram apresados depois de uma ligação suspeita. Eu, Beatrice, Antony e Heitor por outro lado estamos comendo uma bela macarronada caseira, que eu nunca experimentei igual, eu tenho que admitir.

Samuel estava com junto com a gente, mas saiu junto com os meus pais, trocando olhares nervosos com eles, o que me intrigou muito, e me deixou com a curiosidade ao limite.

Depois que de uns trinta minutos, acabamos de comer, Beatrice e Antony arrastaram Heitor para ensiná-los a jogar futebol, no estilo brasileiro. Algum tempo depois papa Pietro entra pela porta.

- Papa - digo olhando para meu pai Pietro que tinha acabado de chegar, e estava me olhando nervoso.

- Sofia e Walter Oliveira acabaram de chegar na Itália - disse ele me olhando nervoso.

- Vão matá-los? - pergunto olhando para ele nervoso.

Eu não me importo com o fato deles serem da máfia, na verdade eu até que acho mais do que só legal, mas no momento eu quero ficar de fora, por enquanto, mesmo assim eu ainda não sei se quero eles mortos.

- Não - respondeu o mesmo logo depois - mas nós queremos dar uma bela lição neles pelo que fizeram com você.

- Só uma surra? - pergunto ainda meio desconfiado.

- Non è solo una sculacciata piccola mia (Não é só uma surra meu pequeno) - disse ele me olhando com um sorriso que me dá um grande arrepio - Tu Soren non sei un ragazzo qualsiasi che hanno preso per crescere e poi l'hai fatto (Você Soren não é só um menino qualquer que eles pegaram para criar e depois fizeram aquilo) - constatou ele.

"Sei mio figlio, il figlio di Bernardo Santinelle, Pietro Santinelle, e anche se non conosci Benjamin Santinelle, sei anche il figlio maggiore della più grande mafia del mondo, la mafia italiana (Você é o meu filho, o filho de Bernardo Santinelle, de Pietro Santinelle e mesmo que você ainda não saiba de Benjamin Santinelle, e além disso também é filho de primogênito da maior máfia do mundo, a máfia italiana)

"Te perdemos uma vez Soren, nós não podemos fazer nada por você, e mesmo quando procuramos até embaixo de pedras, e saber o que esses filhos da puta fizeram me faz ficar de sangue fervendo. Eles vão levar a maior surra da vida deles por isso

"Além disso - disse e logo aponta para a porta - Tem uma pessoa que queria te ver dês de ontem".

Olho para a porta, e vejo a pessoa que eu nunca imaginei ver novamente. Henrique estava bem-vestido parado na porta me olhando com um grande sorriso, do mesmo jeito que ficava quando chegava para nos visitar.

- Henrique - digo me levantando devagar.

- Como vai piccolo orso? - perguntou ele sorrindo para mim.

Saio praticamente correndo para os seus braços.

Henrique foi o meu herói por muito tempo, ele era o único que realmente se importava comigo naquela casa, nenhum dos outro se importava, nem meus pais adotivos, nem meus irmãos, mas Henrique se importou, e foi um grande baque na minha vida quando ele simplesmente não veio mais.

- Você sumiu - digo baixinho.

Eu do nada começo a chorar, malditos sejam esses hormônios, eles não estão me ajudando em nada nesse momento.

- Ei porque está chorando Piccolo orso? - perguntou ele beijando meus cabelos.

- Hormônios - eu e meu pai respondemos juntos.

Aquele Garoto (Trilogia Meu Criminoso - Livro 03)Onde histórias criam vida. Descubra agora