Quarantatreesimo Capitolo

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Benjamin Santinelle

Dia Quatro.

- Sabe quando eu conheci Pietro e Bernardo, Pietro ainda estava gravido - digo sentado na cadeira e olhando longe - na segunda vez que nos encontramos, ele estava tão desesperado por perder Samuel por alguns segundo da sua visão - digo focando meus olhos nele - você morrerá, ou hoje ou em alguns dias, sua esposa morreu ontem, você viu o que Eleonora Santinelle fez com ela, ela pode fazer ou não pior com você vai depender da criatividade dela no dia - digo finalmente me levantando - sabe eu já considero aquele menino como filho meu, mesmo antes mesmo de eu ter visto o rosto dele, você tem a certeza que sua esposa está morta e que você enquanto estiver vivo nunca mais vai ver ela, mas os amores da minha vida viveram vinte e cinco anos tendo a incerteza se eles veriam ou não o filho deles novamente. Enquanto vocês estavam lá, maltratando-o.

"Me deixa mais do que só possesso de raiva saber que vocês maltrataram. Fico pensando nas noites que ele chorou com dor, ou sofreu sozinho pela falta de amor dos pais adotivos dele - digo dando um grande suspiro - coloquem ele dieta do na cama".

Uns minutos depois disso ele já está na posição que instrui que ele ficasse.

- Você está a quatro dias sem quase água, e sem comida - digo chegando perto dele - eu vou te dar um presente, que fara seu corpo ficar completamente imóvel, quase que dormindo - digo e vejo a fração de segundos seus olhos ficarem completamente esperançosos, talvez pela falta de sono e da necessidade do corpo funcionar novamente - mas você sentira tudo que eu vou fazer - digo e logo depois seus olhos ficam com um medo que eu amei ver - eu não vou fazer muito, fique tranquilo - digo sorrindo amorosamente para ele - Sto solo per cavarti gli occhi (só vou arrancar seus olhos).

Bernardo Santinelle

Dia Cinco.

- Você está horrível sem os olhos - digo vendo o homem a minha frente - sabe, eu realmente estou com muita raiva agora, vi meu filho hoje de manhã ele estava brincando com os filhos mais velhos dele, fiquei pensando que eu nunca tive ou vou ter esses momentos com o meu filho, o meu primogênito, eu não o vi falar sua primeira palavra, ou andar pela primeira vez, ou ir para a escola pela primeira vez - digo dando um grande suspiro - eu posso ser uma pessoa cruel, estar no comando na maior máfia do mundo, mas eu ainda sou um pai babão, sempre fui, dês do momento em que Pietro ficou gravido pela primeira vez.

"Eu fico imaginando meu filho chorando quando foi pela primeira vez para o sistema - digo pegando uma pequena adaga sem nenhuma afiação - aí eu dei um beija na testa dele e vim para cá, como se ele não fosse ainda uma criança, já que era isso que eu fazia com o irmão gêmeo dele quando ele tinha sete anos".

Sei que o homem a minha frente não estava vendo nada, o que muito me alegra, ele estava destruído, o que a tia Eleonora vez com a esposa dele bem na sua frente o destruiu, e é assim que eu gosto, vê-lo o mais destruído possível antes de matá-lo.

- Eu vou apenas fazer uma coisa que eu amo fazer - digo colocando a minha linda cadeira perto dele - você não está vendo, mas vai sentir um pouquinho de dor.

Assim que eu começo a passar a lâmina descamando a sua pele. O lindo som dos gritos de dor dele começam a ecoar pela sala.

Eleonora Santinelle

Dia Seis.

- Antony - digo assim que chego no galpão - Beatrice.

- Bea me disse que amou aprender - disse ele sorrindo amorosamente para mim.

Eu já disse que eu amo todos os filhos do Bernardo, eles são fortes em muitos momentos, mas quando estão com a família eles são muito fofos, o que me faz querer apertar ele.

- Eu já estou velha para isso - digo depois de um tempo analisando-os - preciso passar meus conhecimentos para mais alguém além de Maria Julia.

- Quer dizer que vai ficar na Itália? - perguntou Beatrice me olhando esperançosa, o que quase me faz rir.

- Eu posso ficar na Itália, até eu ensinar a vocês à aos seus irmãos algumas coisas - digo olhando para eles e dando um suspiro - vamos acabar logo com isso.

Começo a andar em direção a outro salinha, do lado a da que eu matei Camille.

Vejo Pierre sentado na cadeira, o mesmo estava com dois grandes buracos no olho, queimados por polvora para cauterizar, a pele estava completamente descamada, uma arte que eu sei que é a favorita de Bernardo.

- Olá novamente Pierre - digo chamando a atenção dele, que não olha diretamente para mim.

- La Femme du Diable (A Esposa do Diabo) - disse ele baixinho e rouco, talvez pela falta de água - eu ouvi tanto sobre você. A mulher mais temida do mundo, as histórias dos meus pais sempre foram que ninguém conseguia tirar informações de você, ou ao menos te matar e que a vingança viria, e ela seria horrível.

- Você deveria ter escutado seus pais - digo sorrindo mesmo sabendo que ele não pode me ouvir - meus amores faremos um esquema diferente hoje - digo sorrindo para mim mesmo com a ideia que eu acabei de ter - Beatrice pegue a serra elétrica e faça o mesmo que você viu eu fazer com Camille.

A mesmo não hesita em nenhum momento, mas espera que eu confirme para começar.

- Sai Pierre, ho anche pensato che mi sarei sentito dispiaciuto per te, ma ho parlato con Soren in questi giorni, e non credo proprio che tu meriti un briciolo di compassione (Sabe Pierre, eu até pensava em ter pena de você, mas eu conversei com Soren nesses dias, e realmente acho que você não merece um pingo de compaixão). 

Aquele Garoto (Trilogia Meu Criminoso - Livro 03)Onde histórias criam vida. Descubra agora