Cinquantacinquesimo Capitolo

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Soren Santinelle

"Eu já tenho vinte e cinco anos Samuel - choramingo no celular depois de desligar a ligação com papa Bernardo - eles conseguiram me traumatizar comigo sendo pai de quatro filhos, quase casado, com meus vinte e cinco anos - choramingo mais com meu irmão - como eles podem fazer isso?"

"Vai me contar o que aconteceu? - ele pergunta com uma voz claramente de sono, já que eu acordei no meio da noite - você está choramingando a uns dez minutos, mas eu ainda não estendi nada".

"Eu vou ter um menino - digo depois de uns minutos - eu liguei para eles para falar isso para eles, mas eu acabei escutando os gemidos deles".

"Finalmente sono tornati a scopare (Finalmente eles voltaram a transar) - Samuel falou entusiasmado - sabia que aquela briga toda, e até a briga do papa Bernardo com o Giovanni, só poderia ser falta de sexo".

"Eu ouvi os gemidos dos nossos pais - choramingo novamente"

"Eu também não sei como eles conseguiram isso - disse o mesmo rindo - eu ia ligar, mas acho que vou esperar até domingo no almoço de família".

"Fala para mim - peço fazendo bico completamente curioso".

"Eu soube a uns dias que também vou ter um menino".

"Mio Dio - digo sorrindo grandemente".

Eu ia falar mais coisas, mas no nada sobre uma vontade de comer uma parmegiana de frango com calda de morango.

"Dio - digo só imaginando essa gostosura na minha boca".

"O que foi Soren? - Samuel pergunta do outro lado da linha, muito preocupado".

"Eu quero comer parmeggiana de frango com calda de morango - digo com água na boca".

"Pede para o Heitor - disse ele rindo - isso é desejo gestacional, ainda não tive nenhum".

"Eu ainda não tinha sentido - sou sincero. Vejo Heitor entrar no quarto sem camisa, a coisa mais linda do mundo - espera uns minutos".

- Por que está me olhando assim amor? - Heitor pergunta depois de uns minutos olhando para ele, aposto até que meus olhos estão brilhando.

- Quero comer parmeggiana de frango com calda de morango - disso e novamente minha boca salivou - e quero agora.

- Acho que temos presunto - disse ele me dando um beijo na testa - vou fazer e daqui a mais ou menos meia hora eu trago para você.

- Ti amo tanto amore mio my (te amo muito meu amor).

Volto para o celular e fico falando com Samuel mais um tempo, antes de desligar vejo a porta do quarto se abrindo. Meus olhos focam em Adam. O mesmo está todo enroladinho na sua coberta, que ele mal aguentava carregar em cima do seu corpinho.

- Oi meu amor - digo me levantando, e mesmo com muita dificuldade eu o pego no colo e desço as escadas.

Vejo Heitor colocando meu lindo bife a parmeggiana no parto. Assim que o mesmo me vê com Adam nos braços, vem praticamente correndo para mim e pega o menino dos meus braços.

- Não deveria ficar pegando-os no colo - ele diz brigando comigo - sua parmeggiana está pronta, mas eu sugiro que coma os uns pedacinhos com a calda de morango.

Quase corro, claro que correr não com o tamanho da minha barriga.

Minha parmegiana com calda de morango, mas eu só comi uns dois pedaços com a calda, depois comi só a parmeggiana mesmo, que estava uma delícia.

Dois Meses Depois

Eu estou irado hoje.

Algo dentro de mim está doendo, e eu ainda não sei o que é, acordei com essa dor no peito.

Hoje é minha última ultrassom, já que mês que vem nosso pequeno príncipe chegara.

Adam está estranhamente grudado em mim hoje, eu queria levar os três comigo na consulta, mas comigo com uma grande barriga de oito meses, não conseguindo andar direito, com os meus pês inchados, mudanças claras de humor e mal conseguindo andar. Heitor não conseguiria carregar três crianças e um grávido, então decidimos deixar os trigêmeos em casa.

Os mesmos não ficaram nada satisfeitos com o fato de não poderem ir com a gente ver o irmãozinho deles, as meninas estão no quarto emburradas, mas Adam está agarrado demais em mim, é como dizem que quando criança está agarrada demais nos pais e porque algo de ruim está para acontecer.

Só esse pensamento, junto com o incomodo que eu estou sentindo dês de que acordei, está me deixando apavorado, além do fato de nos últimos dias eu estar me sentindo observado, e nos últimos dias isso me deixa apavorado, principalmente pelos meus filhos.

Esses dias até passou pela minha cabeça ter visto Pedro na rua da minha casa, mas eu não sei, foi como se eu piscasse ele estivesse lá e depois de uns segundos nada estava mais lá.

- Você está bem amor? - Heitor pergunta se aproximando de mim.

- Estou preocupado - admito dando um longo e pesado suspiro - algo me diz que uma coisa nada boa vai acontecer hoje.

- Nada vai acontecer hoje - garantiu ele, mas percebo que pela sua voz não estava seguro - nada vai acontecer com você, ou com nosso bebê.

- Não me garanta algo que não pode cumprir – aviso.

__________*__________

Já estamos a dez minutos que estamos no carro, estou me sentindo mal, como se estivesse sendo seguido, e isso está me deixando incomodado.

Vejo um carro preto, que eu tenho certeza de que vi alguns dias atras bem na nossa cola, infelizmente eu sei que se falar para Heitor ele vai achar que sou louco, até porque eu acho que eu sou louco.

- Não acha esse carro nos seguindo meio estranho - digo finalmente depois que essa situação me incomodou mais do que eu queria.

- Ele só deve estar indo para o hospital também - disse ele prestando atenção na direção.

- Talvez você esteja certo - digo bebendo mais um pouco de água.

__________*__________

Assim que entramos pela recepção do hospital, Heitor foi na recepção para avisar que tínhamos chegado, eu fui encher minha garrafinha, já que ultimamente eu estava bebendo muita água.

No momento em que eu me viro para a porta, uma pessoa passa por ela, um homem, no começo eu não dei a melhor importância, mas no momento em que seus olhos se levantam e me olham, meu corpo inteiro treme na base.

Me viro rapidamente, e mesmo tremendo pego meu celular, o mais normal possível.

Meu primeiro instinto, como estou gravido, com medo e sem uma arma. Ligo para o papa Bernardo.

"Oi, amore - disse ele depois de uns minutos".

Quando ia sair algo da minha boca um tiro ecoa pela recepção. No momento em que eu viro para trás vejo Heitor me olhando.

O sangue escorria pelo chão, Heitor me olha uns minutos antes de cair no chão.

- Heitor - digo tentando me abaixar e chagar perto do corpo dele no chão, mas nesse exato momento sinto meu braço sendo violentamente puxado.

- Onde pensa que vai amore? - perguntou Pedro fazendo meu corpo chegar bem perto do dele, o que me faz tremer ainda mais de medo - não achou que se livraria de mim tão cedo, não é mesmo? 

Aquele Garoto (Trilogia Meu Criminoso - Livro 03)Where stories live. Discover now