Capítulo 5 - Prisioneira para um Sacrifício?

1.1K 317 3
                                    

Capítulo Cinco — Prisioneira para um Sacrifício?

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Capítulo Cinco — Prisioneira para um Sacrifício?

Em pequenos, e quase despercebidos, passos, o homem realiza a sua perigosa aproximação, o que me deixa à beira de um colapso nervoso.

— Não se aproxime de mim! ― Eu tento soar firme como uma ordem, mas ele ignora, continuando a se aproximar.

— Deixe de ser egoísta. ― A sua fala acompanha um sorriso malicioso. ― Divida a essência de seu espírito comigo.

As suas palavras geram confusões. Porém, nervosa, eu intensifico as minhas súplicas a Deus, clamando por alguma ajuda.

De repente, quase no mesmo instante, eu me assusto com uma falha na luminosidade do quarto. A lâmpada tem picos de energia, fazendo a sua luminosidade ir e voltar em questão de segundos seguidos, como uma falha elétrica repentina.

― Interessante... ― O homem analisa a lâmpada com fascinação. ― A sua fé é forte, mas não irá te ajudar. Pare agora mesmo.

Eu franzo o meu cenho em confusão. Como eu poderia estar causando uma falha na luminosidade? Ou ele tem transtornos mentais, ou, é um jumento de pedra. Certamente, eu temo a possibilidade de se tratar de uma loucura ao estilo psicopático.

Sem perder tempo, eu o golpeio com o abajur, mas em um movimento rápido, ele segura a minha mão com uma força extremamente grande, impossibilitando a conclusão de meu ato. Eu arfo de dor, fazendo-me de malgrado soltar o objeto, que consequentemente veio a se espatifar ao chão.

Soco-o diversas vezes, mas é inútil. As veias de seus braços faltam pular de tão evidentes, enquanto a sua força é muito resistente.

Porém, eu não desisto. E em um de meus golpes, as minhas unhas não tão grandes, mas com o comprimento suficiente, atingem o seu rosto em minha defesa. Ele, de imediato, larga a minha mão ao tocar rapidamente a ferida em seu rosto formada por meu arranhão, direcionando-me um olhar furioso.

Rapidamente, em uma esperança de fuga, eu corro apressada para a porta entre aberta do quarto, mas eu sou impedida ao sentir dolorosamente um brusco puxão em meu cabelo, arremessando-me com brutalidade na grande cama presente.

Rapidamente, eu recomponho a minha coragem, por segundos guiando a minha atenção ao homem, a quem fecha cauteloso a porta. As suas intenções evidenciam conter o pior. Levanto-me de imediato, novamente mantendo certa distância enquanto eu procuro rapidamente por algo para me defender.

— Ninguém vai perceber se eu me alimentar um pouco. — Ele se vira a mim ao dizer. — O seu medo é uma porta aberta.

O brilho do objeto metálico que ele retira de seu bolso me causa apreensão. O seu revolver prateado deixa tudo mais perigoso. Apesar de eu não querer demonstrar, o meu coração, por uns instantes, aparenta ter cessado as batidas. Os meus pensamentos, pela primeira vez, organizam-se em um único resultado:

Asas da NoiteWhere stories live. Discover now