Capítulo 24 - A Fuga do Prédio

2.4K 371 7
                                    

Capítulo Vinte e Quatro — A Fuga do Prédio

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Capítulo Vinte e Quatro — A Fuga do Prédio

As minhas pálpebras movem sonolentas, enquanto a minha visão se foca no relógio ao meu lado, indicando uma manhã. Espreguiço-me antes de levantar da cama, caminhando ao banheiro.

Após realizar a minha higiene matinal, visto-me confortavelmente. E assim que eu volto a me sentar novamente sob a cama, eu sou atacada por pensamentos em relação as respostas que eu obtive na noite anterior, fazendo com que eu procure formular soluções, desta vez, coerentes.

Inconscientemente, enfim, eu passo a focar a minha atenção ao ambiente a minha volta, e noto que algumas decorações do quarto mudaram. No mesmo instante, eu franzo o meu cenho em confusão perante ao repentino.

Diante de uma confusão, eu tenho quase a plena certeza que este não foi o quarto o qual eu adormeci anteriormente. De repente, eu acordo de meus pensamentos ao escutar passos pelo corredor seguidos de vozes.

O sacrifício dela é hoje. ― A voz de Nicholas soa, fazendo-me ter a certeza que ele fala de mim.

De imediato, eu dou um sobressalto diante do susto que quase me sufoca, fazendo o oxigênio se esgotar no desespero pela realidade.

O meu tempo se esgotou!

Eu tentei de todas as formas reverter a situação, mas nada me deu resultados satisfatórios para mudar esta realidade.

De imediato, eu noto que a maçaneta da porta do quarto se mexe, fazendo-me em uma rápida reação apressar os meus passos para me esconder no closet entre os diversos cabides. O nervosismo flui em minhas veias.

Tão brevemente, eu escuto o som da porta ser aberta, e os passos pelo cômodo. Inconscientemente, o meu olhar se foca em uma caixa de presilhas na prateleira ao meu lado. Julgando o perigo próximo, eu imagino  que na caixa pode conter um material afiado o suficiente para um golpe de distração, fazendo com que eu a pegue.

Logo, eu percebo que alguém adentra o closet. Diante da adrenalina em minhas veias, eu não tenho a rapidez em identificar com racionalidade quem é a pessoa que adentra ao cômodo, mas eu noto que esta passa a olhar aos lados, confusa sobre a minha procura.

Assim que a pessoa se aproxima e começa a vasculhar os cabides a minha frente, eu voo em cima dela, ferindo o seu rosto com a presilha. Mas a sua defesa é firme para que eu não consiga mais nada realizar. Imediatamente, eu corro para fora, mas os seus braços fortes me impedem de prosseguir, jogando-me sob a cama enquanto tranca novamente a porta.

— Deixe-me ir! — Eu ordeno, mantendo a minha voz firme, enquanto eu escondo o nervosismo em meu organismo, mesmo agora passando a ter o conhecimento de que se trata de Nicholas.

— Eu não sei como eu não te matei ainda. — A sua voz soa extremamente irritada com a minha ação.

— Eu ouvi que hoje é o sacrifício! — Eu digo exaltada em minha defesa. — Não vou me submeter a isto!

Asas da NoiteWhere stories live. Discover now