Capítulo 64 - Tentando os Meios Pacíficos

856 299 3
                                    

Capítulo Sessenta e Quatro — Tentando os Meios Pacíficos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Capítulo Sessenta e Quatro — Tentando os Meios Pacíficos

Ponto de Vista de Charlie Sommers

O trânsito pela cidade está solitário, ninguém se atreve a sair de casa com fenômenos paranormais acontecendo. A população mundial tem razão em tanto temer, o que está por vim não será agradável.

Murmuro um palavrão ao deparar com uma grande quantidade de policiais que cercam o local em que Nicholas se encontra. A rua em que se localiza está interditada com viaturas policiais formando barreiras e policiais rondando em escolta.

As suas expressões severas, fazem-me ter a plena certeza de que são criaturas sombrias. Eu arrisco em dizer que neste grupo não há policias humanos, estes devem estar preocupados com as suas famílias sobre o possível fim do mundo. Apenas quem verdadeiramente quer ver Nicholas morto aqui se faz de plateia.

— Eu vou tentar a defesa técnica. — Jonathan chama a nossa atenção enquanto ajeita em uma maleta alguns papéis e por de baixo de seu terno um colete repleto de objetos consagrados, desde seringas com água benta até seu revólver e faca. Todos temos um igual.

Eu guio o meu olhar para os dois carros parados ao nosso lado esquerdo, com aliados. Nossa equipe é bem menor que a dos sombrios, mas nós estamos muito bem equipados.

De repetem, eu estranho ao pensar ter visto um vulto sair da carroceria ao correr para o mato ao lado. Eu fixo o meu olhar no mato por um tempo, na procura por algo, mas nada encontro.

— Por mais que eu tenha certeza de que o plano A não funcionará. — Jonathan continua ao chamar novamente minha atenção. — Esperem o meu sinal antes de iniciar o plano B.

Apenas assentimos em concordância com à ordem cronológica de nossos planos. Primeiro a defesa técnica, depois a invasão. Eu sinto uma única gota de suor escorrer por minha testa em apreensão pelo perigo enorme que nós enfrentaremos.

Jonathan caminha ao local em posturas ríspidas ao não demonstrar suspeitas. Ao mesmo momento que o adentra, o meu celular toca, fazendo-me imediatamente atender a chamada.

— Charlie, onde está Sophia? — Alfredo pronuncia em confusão ao outro lado da linha, fazendo-me estreitar os meus olhos à sua fala. — Ela não está no quarto, nem em nenhum lugar da casa.

Pronuncio um palavrão, insatisfeito ao me frustrar com a descoberta. Imediatamente, eu me recordo do vulto que eu presenciei saindo da carroceria.

— Temos um problema. — Anuncio rapidamente, fazendo-os me encarar confusos. — Tenho enorme certeza que o vulto que vi saindo da carroceria, é Sophia. Mas a perdi de vista.

Todos me olham em descontentamento. Sombrios defensores da Coroa Negra precisam que Sophia morra para que a profecia não se cumpra. Ao vir conosco, ela decretou a sua própria sentença de morte.

Asas da NoiteOnde histórias criam vida. Descubra agora