Capítulo 34 - Fuga má sucedida

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Capítulo Trinta e Quatro — Fuga Má Sucedida

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Capítulo Trinta e Quatro — Fuga Má Sucedida

Ponto de Vista de Nicholas Wachowski

― Vocês precisam ir! ― Jonathan diz. ― Logo, reencontrá-los-ei.

― Tenha cuidado! — Eu digo, antes de sair porta a fora, guiando a cadeira com Sophia, apressado pelo corredor.

Ao nós sairmos do hospital, pelos fundos, eu noto que Christian estaciona o meu carro esportivo à nossa frente. Ele sai do carro, brevemente me cumprimentando e logo adentrando ao carro esportivo de Charlie.

Eu ajudo Sophia a se sentar no banco do passageiro, enquanto apressado, eu entro no lado do motorista. Charlie, com seu carro ao meu lado, abaixa seu vidro para se comunicar.

― Te encontro na casa do Alfredo. ― Ele diz, fazendo com que eu concorde com um gesto com a cabeça, fazendo-o avançar com seu carro à frente.

Repentinamente, eu escuto o estridente barulho das sirenes policiais a se aproximar. Logo, eu arranco com o carro. É nítido pelas expressões faciais de Sophia, que ela sente dor e desconforto. Em sua expressão, é nítido o abatimento.

Eu franzo o meu cenho ao perceber que, repentinamente, alguns carros se aproximam em uma velocidade suspeita. Pelo retrovisor, observo-os sincronizados aos movimentos bruscos que eu realizo, dando-me a confirmação de uma perseguição.

De imediato, eu invado a contramão, fazendo com que Sophia se agonie ainda mais ao perceber o que ocorre. O pavor consume o seu olhar com memórias traumatizantes.

Com maestria, eu desvio dos diversos carros a buzinarem à minha frente, e viro na rua à esquerda. Através do retrovisor, eu noto que os mesmos carros dobram na mesma esquina. Eu pronuncio um palavrão, frustrado.

Repentinamente, estridentes tiros alarmam do perigo, acompanhados de um estouro. Surpreendo-me ao perceber que Sophia, na posse de meu revolver, atira nos carros, acertando o pneu de um.

Eu, nem ao menos, percebi ela pegando meu revolver. Mas apesar de seu esforço, é evidente que mantém uma dificuldade em se manter firme. Os seus movimentos ainda estão pesados em uma dor constante.

Eu esbravejo um palavrão ao perceber que um dos estouros, desta vez, origina-se do nosso carro, alertando que um de seus pneus foi atingido durante o tiroteio. Como reação, eu permaneço firme no controle do volante, porém, após outro estouro, o carro passa a não corresponder aos meus comandos, patinando na pista.

Sophia volta a se endireitar no banco, pressionando as suas mãos sob sua cabeça, evidenciando que uma forte dor passa a atingi-la. Ela realmente não deveria estar tendo esforços, muito menos passando por situações traumatizantes novamente como estas. Mas ao ser detentora de uma essência tão grande como esta, eu realmente duvido que ela voltará a ter qualquer mínima paz.

Asas da NoiteWhere stories live. Discover now