Sinopse:
Em meio de uma época de sequestros intencionando fortalecer o mercado negro, os moradores costumeiros de uma pequena cidade acreditavam intensamente que o motivo disto seria posto sobre uma lenda local. Wachowski, um ser das trevas condenad...
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Capítulo Trinta e Oito — Luz no Fim do Túnel
Ponto de vista de Charlie Sommers
Flashback On
"Coloca no viva voz." Murmuro apenas com o mover de meus lábios. Em movimentos trêmulos, Elizabeth atende ao que eu peço.
― Preciso de seus favores! ― Bryan pronuncia pela ligação, fazendo com ela engula ruidosamente em seco. ― Espero que você esteja continuando seu trabalho para mim, e me passe informações corretas. Jeremy encontrou uma garota, você deve ter conhecido. Sequestrei-a, porém, no momento, eu preciso resolver uns problemas, e não tenho alguém de confiança que vigie a garota. É aí que você entra, me ajude com ela.
Elizabeth respira pesado, atordoada em altos pensamentos. O medo de acontecimentos passados exala em sua expressão. Eu não sabia que este assunto ainda a deixava abalada. Elizabeth sempre soube esconder bem os seus sentimentos, mas agora, estão tão visíveis que quase não a reconheço.
― Elizabeth? ― Bryan a chama como um questionamento de seu silêncio.
Ela está pálida, paralisada.
De imediato, eu seguro em sua mão, intencionando passar conforto. A sua aceitação para o meu gesto, faz-me perceber o quão nervosa ela está, já que em outras circunstâncias, ela se afastaria para qualquer contato físico.
― Me diga o endereço que eu irei. ― Elizabeth, enfim, pronuncia, encenando um tom de voz firme.
― Claro. ― Ele silencia por um momento. ― Se eu descobrir que você novamente está me traindo, eu te mato. Desta vez, não irei poupa-la. É bom que faça exatamente e apenas o que eu mandar.
Elizabeth fecha fortemente os seus olhos. Calmamente, eu ergo o seu rosto a mim, fazendo-a me olhar.
"Está tudo bem." Murmuro silenciosamente, fazendo-a se permitir assentir, e restaurar os seus sentidos.
― Não seja tão idiota, Bryan. ― Elizabeth encena um tom sério, adotando uma postura mais ríspida. ― Eu sei usar o meu cérebro, e por isto, eu não estou do lado daquele imbecil.
― Então, anote o endereço. ― Bryan diz.
De imediato, eu pego uma caneta e um papel em cima da escrivaninha, anotando precisamente a sua localização.
― Daqui à 30 minutos, Elizabeth! ― Após a ríspida fala de Bryan, a chamada é finalizada.
De imediato, Elizabeth vacila em sua postura. O seu típico perfil durona se esvai, deixando-a evidentemente nervosa.
Eu franzo o meu cenho, desta vez, realmente não sabendo ao certo o que fazer. Durante todos esses anos trabalhando ao seu lado, conhecendo a sua personalidade extremamente forte, eu nunca a presenciei abalada desta forma.
