Sinopse:
Em meio de uma época de sequestros intencionando fortalecer o mercado negro, os moradores costumeiros de uma pequena cidade acreditavam intensamente que o motivo disto seria posto sobre uma lenda local. Wachowski, um ser das trevas condenad...
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Capítulo Trinta e Três — Você Precisa Confiar
Ponto de Vista de Nicholas Wachowski
Ao voltar para os meus pensamentos sobre o presente, eu automaticamente fixo o meu olhar descrente sob Jonathan conversando com a atendente do hospital.
Eu não sabia que ele tinha filha, muito menos que esta seria justo Sophia. Por um breve momento, uma rápida justificativa se instala em minha mente, na qual me diz que possa ser que ele a escondeu para mantê-la em segurança. Mas ironicamente, agora, sou justo eu, que estou a colocá-la em perigo. As descobertas alarmam que, mais uma vez, eu devo estar a causá-lo mais decepções.
Desperto-me de meus pensamentos imediatamente ao observar Jonathan acompanhar uma enfermeira até o longo corredor. Levanto-me rapidamente, guiando-me em suas direções, prevendo que ela já deve ter alguma informação atualizada sobre Sophia.
― Desculpe, mas no momento, é aconselhável apenas uma visita por vez. ― A enfermeira informa, notando rapidamente a minha presença.
Jonathan nem sequer direciona o seu olhar a mim. A sua expressão é séria, porém, estranhamente, ele não está surpreso em eu estar aqui.
― Eu só preciso conversar com ele. ― Pronuncio-me.
― Eu não tenho nada para conversar com você. ― Jonathan interrompe, ríspido.
Eu não consigo evitar o pequeno mas presente nervosismo que se apossa de meu organismo com a sua reação. Estranhamente, eu ainda me incomodo com a sua decepção destinada a mim.
— Você sabe que... — Eu tento dizer a reverter a situação, mas eu sou rapidamente interrompido.
― Por que você ainda está aqui, Nicholas? ― Em seu questionamento, enfim, o seu olhar se guia a mim, transmitindo que ele sabe de todo o ocorrido. ― Não sabes que alguém pode te denunciar?
― Eu... ― Me auto interrompo, pensativo. — Precisei ficar para receber informações sobre o estado dela.
Eu franzo o meu cenho de imediato com as minhas próprias palavras, nem eu mesmo consigo me enganar disto. A verdade ainda é um mistério até para os meus próprios sentimentos e intenções.
— Você poderia ter deixado seu número celular para receber as devidas informações. — Jonathan estreita os olhos sob mim, desmascarando a minha mentira.
Desmascarado. Mas, no entanto, como eu posso explicar algo que nem eu mesmo compreendo? Além do mais, por qual motivo eu me sinto na obrigação de ter que me explicar?
Jonathan bufa impaciente.
― Se você ficou tanto tempo à espera, pode vê-la primeiro. ― Ele pronuncia, estreitando novamente os seus olhos sob mim.
