Capítulo 1 - Superação

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ASAS DA NOITE

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ASAS DA NOITE

Capítulo um — Superação

Atualmente... 15 anos depois.

O palpitar em meu peito e o frio negativo em minha barriga, causa-me uma falta de ar em um nítido nervosismo. Eu não demoro a ter noção de onde nós estamos. Tão rapidamente, os batimentos de meu coração agitam a minha fraca respiração. Um forte sufocamento me causa uma apreensão quase incontrolável. O meu organismo sempre adota as mesmas sensações agonizantes quando eu me aproximo deste local temido.

― Dê o primeiro passo para vencer os seus medos, Sophia.

Ashley Hummel, minha prima, pronuncia as suas palavras em um tom compreensivo na percepção da bagunça emocional que ocorre em meu interior, enquanto ela arruma apressadamente o colarinho de seu jaleco branco. A peça de vestuário, grafada com o seu nome, evidencia a sua competência na equipe de enfermagem. Seu breve sorriso destinado a mim é confortante, trazendo as mesmas covinhas herdadas de meu tio.

Por um breve momento, o seu rosto angelical toma a expressão de um susto ao pousar a atenção de seus olhos no relógio digital presente no painel de seu carro.

― Preciso ir, eu estou atrasada. ― Ela pronuncia rapidamente ao juntar uns documentos, apressada.

Hesitante, eu apenas assinto, ainda consumida por um certo nervosismo, mas eu consigo forçar os meus movimentos para sair do carro em sua companhia. Os fios castanhos de seu cabelo se movimentam em desgoverno com a fria corrente de vento, na qual os seus passos se apressam em direção oposta, recordando de seu atraso. O hospital temeroso, à minha frente, parece zombar de meus passos desequilibrados. Eu inspiro uma grande quantidade de oxigênio, como se de alguma forma isto pudesse vir a me ajudar a manter o meu equilíbrio mental, antes de eu ter que por fim o adentrar.

A cena típica de um grande hospital, poderia ser facilmente definida como um terror ao meu emocional. Na recepção, eu encontro desde pessoas doentes até macas passando às pressas com pessoas inconscientes. Alguns choros se escutam, confundindo-se entre pessoas lamentando por seus entes queridos, ou, pessoas já não aguentando as dores de enfermidades.

As minhas pernas bambeiam em um nervosismo compulsivo. Os efeitos traumáticos me atingem. Os meus batimentos cardíacos se assemelham a uma metralhadora, causando palpitações em meu peito que produzem uma dor quase insuportável. O frio na barriga anuncia uma possível náusea, e a tremedeira em meu corpo me faz quase perder o equilíbrio. Eu estou aérea.

Ashley, que conversava com a recepcionista, faz um sinal com as suas mãos para que eu me aproxime. Eu respiro profundamente ao dar o próximo passo, ainda trêmula, em sua direção. Porém, descuidadamente, eu esbarro em uma pessoa, sem intenções, o que me faz pedir desculpas imediatamente. Mas o homem à minha frente apenas me encara superiormente, sem nada a dizer. Eu franzo o meu cenho com a sua rispidez e em rápidos passos, eu me afasto, seguindo novamente os meus passos à Ashley.

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