Sinopse:
Em meio de uma época de sequestros intencionando fortalecer o mercado negro, os moradores costumeiros de uma pequena cidade acreditavam intensamente que o motivo disto seria posto sobre uma lenda local. Wachowski, um ser das trevas condenad...
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Capítulo Vinte e Dois — Uma Conectividade Espiritual
Eu abro os meus olhos lentamente, porém, imediatamente eu volto a fecha-los, incomodada com a iluminação. Lentamente, eu volto a mover as minhas pálpebras, aos poucos, acostumando-me com a claridade. A minha cabeça pulsa intensamente com uma dor aguda a incomodar.
— Como você está? — A voz de Ryan chama a minha atenção.
Ele está sentado ao meu lado na cama, encarando-me em uma expressão preocupada, enquanto segura uma pequena aliança pendurada em seu cordão. Ryan o carrega há muito tempo, juntamente com a tatuagem em seu pulso um sinal de infinito. A aliança pertencia a um grande amor que ele teve em seu passado. Ryan nunca me disse o que aconteceu, mas em suas lembranças permanece vivo o amor que sentia pela dama Angelina Evans. Diante de tantos mistérios, eu penso que ela possa estar morta.
De imediato, eu olho ao meu redor, identificando estar no mesmo quarto, o qual eu fico hospedada no prédio dimensional.
Cautelosamente, sento-me na cama, suspirando incomodada com a forte tontura. Franzo o cenho ao observar o curativo em seu braço, causando-me, de imediato, uma certa apreensão pelas pequenas recordações sobre a noite anterior.
— Ryan, o que exatamente aconteceu? — Eu tomo coragem de desvendar toda confusão sobre o meu desmaio ao fim.
Como imediato, Ryan adota uma postura séria, evidenciando o seu desconforto pelo assunto adentrado.
— Eu não deveria ter saído de perto de você. ― O remorso remói em sua expressão e palavras, transmitindo-se ainda em sua voz. ― Com todo o susto que passou, o seu organismo sofreu um intenso colapso em suas crises de pânico, optando por desmaiar diante da situação de extremo pavor.
— Antes de eu apagar, eu lembro de você gritar com Nicholas. ― Relembro, pensativa, de minha última visão.
— Eu achei que ele tivesse errado a mira, e te acertado. ― Ryan dá uma pausa, engolindo em seco. ― Foi um susto grande.
Assim que eu pronunciaria palavras de maior conforto, eu escuto uma voz a chamar a nossa atenção.
— Você acordou. — Eu ergo o meu olhar à porta do quarto, aberta. — Eu fiquei preocupado.
Charlie se aproxima, porém, a sua fala me causa surpresa. Preocupação vinda dele? Por essa, eu não esperava.
― Ryan me contou que você foi quem insistiu para que ele me ajudasse. ― Charlie explica. ― Eu fico grato, Sophia.
Sem reações, eu apenas limito um leve sorriso, novamente me surpreendendo, desta vez, com o seu agradecimento.
— Querida! — Repentinamente, a voz de Margarete exclama. Eu guio o meu olhar à porta, vendo-a se aproximar. ― Você está bem? Está sentindo alguma dor? Está com fome?