Capítulo 8- Aliada ao Inimigo

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Capítulo Oito — Aliada ao Inimigo

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Capítulo Oito — Aliada ao Inimigo

Eu encaro a casa humilde à nossa frente, com um mato alto ao redor. O ambiente é ainda mais sinistro do que o anterior, causando-me algumas sensações extremamente negativas.

― Eu preciso pegar umas encomendas. ― Nicholas quebra o silêncio, carregando o seu revólver dourado. Encaro-o, receosa. ― Espere aqui.

Após a sua fala, Nicholas sai do carro, trancando-o. O meu olhar acompanha o seu caminhar em direção à casa de tonalidade esverdeada, sumindo de minha vista ao adentrá-la.

Imediatamente, eu tento abrir a porta do carro na intenção de fugir, porém, eu não obtenho resultados satisfatórios ao tentar destranca-lo. Eu penso em alguma forma de quebrar o vidro ou algo que possa me tirar daqui, porém, eu paro as minhas tentativas ao perceber uma repentina movimentação no mato.

De repente, dois homens surgem em passos confiantes rumo à casa. Um deles carrega um terçado, enquanto o outro possui um revolver.

De imediato, abaixo-me rapidamente no banco, intencionando me esconder do possível perigo. Eu espio disfarçadamente, observando-os também adentrarem a casa.

Nervosa, imediatamente eu volto com as minhas tentativas de fuga. O tão sofisticado carro tem tantos botões que nem ao menos sei o que cada um significa.

De repente, eu escuto um disparo de tiro. Quase imediato, um dos homens corre para fora da casa, enquanto um tiroteiro se prossegue em seu interior. Eu procuro me esconder do perigo, mas inconscientemente, o olhar do desconhecido se foca ao meu no esbouço de um sorriso doentio, transmitindo-me uma sensação assombrosa.

Engulo ruidosamente em seco, temendo o perigo, ao vê-lo guiar os seus passos em minha direção enquanto ele soca fortemente a porta ao meu lado ao tentar abri-la. O seu olhar doentio me dá a certeza de minha morte.

Sem obter resultados, o homem tenta quebrar o vidro, batendo com o rígido material do cabo de seu revolver. Mas ao não surtir efeito, ele direciona o bocal reluzente do objeto ameaçador em minha direção, intencionando partir o vidro com o tiro.

O estrondoso disparo é realizado, porém, ao invés do vidro se espatifar, o homem cai estirado morto sobre a janela. Consequentemente, eu não consigo sucumbir um grito, apavorada pela cena assustadora.

De imediato, o corpo morto é empurrado ao solo, revelando-se Nicholas, quem carrega uma grande caixa, e ao mesmo tempo o seu revólver, responsável pela morte recente.

Ele destranca o carro, abrindo rapidamente a porta de trás, e coloca a caixa no banco. Eu não perco tempo, e abro a minha porta na intenção de uma fuga imediata, mas o bocal de seu revólver na minha direção me faz parar os meus movimentos.

— Fecha a porta. — Ele diz, adentrando o lado do motorista. Engulo ruidosamente em seco sob a sua ameaça, e a fecho, fazendo-o arrancar com o carro.

Asas da NoiteOù les histoires vivent. Découvrez maintenant