Capítulo 25 - Meu Pai?

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Capítulo Vinte e Cinco — Meu Pai?

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Capítulo Vinte e Cinco — Meu Pai?

O prédio some diante da redoma, desaparecendo toda aquela carnificina. Uma vez fora, os raios de sol invadem os meus olhos, evidenciando uma manhã calorosa, porém, juntamente com a frequente dor de cabeça.

― Você me deve um carro novo. ― Nicholas murmura, chamando a minha atenção. ― A propósito, como você conseguiu enxergar o Dragão demoníaco? Somente seres de outra dimensão conseguiriam enxerga-lo, ainda que estejam em uma realidade paralela.

― Eu não sei. ― Eu murmuro confusa sobre o assunto, e ainda um tanto descrente para o que presenciei.

Repentinamente, cantadas de pneus em alta velocidade sob o asfalto chamam a nossa atenção. Pelo retrovisor, eu percebo muitos carros pretos a se aproximar. Rapidamente, Nicholas solta um palavrão sabendo que novamente nós entramos em uma perseguição. Eu suspiro ao imaginar que nós não temos nenhum momento de paz, mas ao mesmo tempo eu seguro firme na direção, aumentando novamente a velocidade do carro.

De imediato, eu viro rapidamente em uma estrada de terra. E ao olhar no retrovisor, eu percebo que ao menos metade dos carros passaram reto pela excessiva velocidade. Porém, ainda possuem quatro carros na nossa cola, o que me faz continuar firme na longa rua única.

Assusto-me ao repentinamente deparar com os mesmos carros que passaram reto, agora, encontrando-se à nossa frente, posicionando-se como uma barreira.

Sem ter escolhas, eu adentro rapidamente em uma estrada na contramão. De imediato, os carros a minha volta buzinam de uma forma ensurdecedora enquanto ao máximo eu tento desviar dos obstáculos. Nicholas abaixa o vidro de sua janela, e consegue atirar nos pneus de alguns carros que nos perseguem.

De imediato, eu entro na próxima rua à direita, pegando a mão certa, e logo pegando outra rua à esquerda, e após três, outra à direita.

― Nada mal. ― Nicholas diz, certificando-se de que ninguém mais nos segue.

Após um tempo, realmente tendo a certeza disto, Nicholas instrui o caminho por uma determinada estrada de barro, a qual seguimos por um longo tempo.

Conforme nós avançamos, a paisagem ganha características rurais. Árvores estão presentes ao redor do caminho.

Um determinado tempo se passou, e finalmente chegamos ao destino trajado por Nicholas. Em um lugar deserto e escondido. Nunca imaginaria que existiria algo por essas localidades, até porque o local fica sob outra redoma invisível, fazendo a noite ressurgir e a dor de cabeça sumir.

Logo à frente, há um galpão que pela aparência eu julgaria estar abandonado. A sua pintura queimada evidencia que há muito tempo o local foi alvo de um grande incêndio. Nicholas sai do carro e eu apenas o acompanho.

― Quer que eu te ajude? ― Eu pergunto ao observa-lo ter dificuldade para andar.

― Eu consigo fazer isto sozinho. ― Nicholas responde.

Asas da NoiteWhere stories live. Discover now