Capítulo 48 - Eu me Importo

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Capítulo Quarenta e Oito — Eu me Importo

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Capítulo Quarenta e Oito — Eu me Importo


Ponto de Vista de Sophia Hummel

De imediato, eu abro os meus olhos, acordando alarmada com o brusco bater da porta do meu quarto. A escuridão toma conta do cômodo, impossibilitando-me ver com coerência.

Rapidamente, guio-me ao interruptor de luz, acima da minha cama, ao escutar uma pesada respiração. Porém, uma mão pousa sob a minha, tirando-a rapidamente ao me impedir de ligar a luz.

— Não precisa. ― A voz rouca de Nicholas sussurra. Sinto sua respiração próxima de meu rosto, denunciando sua proximidade.

Franzo o cenho em confusão, levando-me a rapidamente voltar a guiar minha mão ao interruptor, apertando-o.

Diante da claridade que se pôs no quarto, de imediato, eu levo um susto ao reparar o estado de Nicholas. Há cortes profundos distribuídos em seu rosto, e com um de seus olhos fechado, evidencia o grande inchaço com a tonalidade roxa de um soco certeiro.

Nicholas menciona pronunciar algo, mas tudo o que sai por sua boca é sangue, assustando-me. Ele cai no chão, evidentemente fraco, enquanto inspira fortemente pela boca como se tentasse recuperar o oxigênio que não chega aos seus pulmões.

Nervosa, sem saber como reagir diante da situação, aproximo-me rapidamente, obrigando minha mente a pensar em alguma solução imediata.

— Nicholas... ― Engulo ruidosamente em seco, vendo-o ficar roxo pela falta de ar. — Pelo amor de Deus, socorro!

Meu grito, em plena preocupação, contém a intenção que os vizinhos escutem e venham ao socorro.

— Onde está seu celular? — Questiono, intencionando ligar para a ambulância.

Seu olhar em arregalo se guia ao bolso de sua calça, fazendo-me, rapidamente, o tatear. Pego seu celular, o qual quase escorrega de minha mão melada de seu sangue. De imediato, digito o número da emergência. Minhas mãos tremem tanto, em nervosismo, que quase não consigo apertar os números certos.

— Preciso de ajuda! — Soo em desespero, porém, assim que eu informaria o endereço, assusto-me com sua mão, suja de sangue, puxar o celular de minha mão, finalizando a chamada.

Encaro-o, confusa por seu ato, porém, ao mesmo tempo com a preocupação em crescente desespero ao vê-lo soltar seu peso por completo, não sustentando mais nem o peso de sua cabeça.

— Nicholas! ― Grito desesperada, optando por realizar uma massagem em seu peito, intencionando ajudar em sua respiração.

Mas o pânico em seu rosto, lutando contra suas pálpebras pesadas, causa-me sensações agonizantes da certeza que os resultados não serão favoráveis.

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