Capítulo 42 - O que há de Errado Comigo?

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Capítulo Quarenta e Dois — O que há de Errado Comigo?

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Capítulo Quarenta e Dois — O que há de Errado Comigo?

Ponto de vista de Nicholas Wachowski

O som da campainha ecoa pela casa, deixando-me atento. De imediato, eu engatilho o meu revolver, preparando-me. Cauteloso ao me aproximar da porta de entrada, eu guio o meu olhar ao olho mágico, perdendo o ar ao ver a bela mulher parada na frente de casa.

Ela, enfim, encontrou-me.

Engulo ruidosamente em seco, desconfortável diante da situação. Porém, sem ter outra opção, eu destranco a porta, deixando-a passar. A sua aparência continua jovial apesar dos tantos anos que se passaram. Ao vê-la, o meu peito aperta em nervosismo, mesmo não querendo confessar que a sua presença me fez falta.

― Escondendo-se da sua própria mãe. ― Ela diz, demonstrando o seu descontentamento. ― Sabes que você não conseguiria. Eu sinto que nós precisamos conversar sobre muita coisa, filho... ― Antes que ela prosseguisse em seu assunto, implanta uma pausa ao franzir o cenho em algum pressentimento. ― Mas antes de eu perguntar quem é a garota que estava prestes a cometer suicídio no banheiro, eu sugiro que vá vê-la.

Eu arregalo os meus olhos, surpreso com a sua fala. Eu não ouso questionar os seus dons paranormais, e de imediato, direciono-me ao quarto de Sophia, logo adentrando o seu banheiro. Sophia está sentada no chão abaixo do chuveiro, enquanto um jato de água é jorrado sob seu corpo, encharcando sua roupa.

― O que houve? ― Questiono, aproximando-me.

― Eu estou bem. ― Ela sussurra, com o seu olhar distante.

― Posso ver. ― Eu solto um sarcasmo, enquanto desligo o chuveiro, e erguido a minha mão em sua direção em uma ajuda para ela se levantar. Eu pego a toalha pendurada no cabide e a embrulho, guiando-a ao quarto.

Minha mãe está sentada na cama, observando-nos atentamente. Eu percebo que assim que o seu olhar se focou em Sophia, um espanto surge em sua expressão, fazendo-me franzir o meu cenho confuso. Ela a conhece?

Sophia detém de uma expressão tão distante que eu arrisco em dizer que ela não percebeu a presença de minha mãe. Ela adentra ao closet, fazendo-me guiar a minha atenção apenas à minha mãe, preparando-me para o bombardeamento de perguntas a seguir. Porém, ela apenas estreita os seus olhos sobre mim.

― Não vai perguntar nada? — Questiono.

― Antes que você me responda que é uma garota qualquer, eu adianto que esta desculpa não me convencerá. ― Ela ergue uma de suas sobrancelhas.

Asas da NoiteOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz