Capítulo 55 - Uma Luta sob as Águas

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Capítulo Cinquenta e Cinco — Uma Luta sob as Águas

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Capítulo Cinquenta e Cinco — Uma Luta sob as Águas

Ponto de Vista de Nicholas Wachowski.

Ryan não desistiria até que ouvisse aquelas palavras. Ele não entende. Ryan tem mágoas do passado, nunca acreditará em mim.

Bufo, irritado, voltando a me concentrar a organizar os equipamentos de segurança que nós podemos precisar.

— Sophia!

Repentinamente, eu dou um sobressalto alarmado ao escutar o grito de Ryan ecoar pelo ambiente. Imediatamente, eu corro à fora do local, engatilhando meu revolver.

Ao longe, eu percebo duas canoas flutuando sob as águas. Ryan está em uma delas, a quem se desfaz rapidamente de sua camisa e pula na água. A rápida formulação do ocorrido alarma que Sophia deve ter ido atrás das respostas. Hora errada, uma vez que sereias assustadas e agitadas são o oposto de amigáveis e amáveis.

Murmuro um palavrão, insatisfeito com sua teimosia. Imediatamente, desfaço-me de minha camisa e entro nas águas. O frio congelante traz uma tremedeira ao meu corpo, causando dificuldade para me movimentar, porém, apresso-me em direção as canoas.

As ondas agitadas se chocam agressivamente contra meu corpo, como se intencionassem impedir que eu me aproxime. Eu permaneço firme em meus movimentos, enfrentando-as. Uma trovoada anuncia a chegada da tempestade que imediatamente despenca céu abaixo, tornando a situação mais dificultosa.

Rapidamente, eu sussurro um feitiço em latim que aprendi recentemente com minha mãe, no qual permitirá que eu permaneça com o oxigênio debaixo d'água. Imediatamente, após isto eu mergulho, enquanto eu forço a minha vista ao me acostumar com a escuridão das águas sombrias.

De repente, eu sinto algo espetar o meu braço, fazendo-me perceber unhas longas cravadas em minha pele, surgindo das mãos de barbatanas. Veneno desnorteante de uma sereia.

Viro-me rapidamente, desfazendo de seu ataque. A sereia à minha frente, transforma-se em uma criatura horripilante, portadora de um ódio sangrento. Imediatamente, eu pego a sagrada faca anelar no bolso de meu calção, e rapidamente a golpeio. A peculiar sereia grunhe e tenta novamente me ferir, fazendo-me desviar de seus golpes e deferir uma facada suficiente para matar seu espírito, afundando nas densas águas.

Porém, ainda insatisfeito ao perceber gotas do meu sangue, dando-me a certeza que minha corrente sanguínea foi infectada pelo veneno. Preciso manter o controle, não posso cair no desnorteamento, porém, eu suponho que meu tempo estará limitado.

Mantenho a calma, concentrando-me em meus poderes paranormais para tentar cortar o efeito do veneno. Enquanto isto, eu guio o meu olhar em volta, percebendo uma luminosidade por de trás de um grande arco em pedra. Apresso-me na direção, deparando-me com um local de rituais.

No mesmo instante, eu avisto Ryan deitado sob uma cama de pedra flutuante, a quem está preso por diversas algas. Uma sereia à sua frente, hipnotiza-o, deixando-o paralisado.

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