Capítulo 39 - A Viagem

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Capítulo Trinta e Nove — A Viagem

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Capítulo Trinta e Nove — A Viagem

Ponto de vista de Nicholas Wachowski

A expressão que paira sob o rosto de Sophia é de confusão ao observar a comemoração que nós fazemos. À primeiro momento, eu sinto a sua essência enfraquecida. O seu espírito precisa de uma recarga.

Enfim, os seus olhos castanhos se encontram aos meus. Ela, visivelmente, engole em seco, não sustentando o olhar por muito tempo, evidentemente incomodada. Repentinamente, Ryan se coloca à frente, abraçando-a, fazendo-me desviar o olhar rapidamente.

― Grande Wachowski. ― Alfredo, um amigo e dono da casa, chama a minha atenção. ― Macho, que fuga espetacular.

— Tenho certeza que Jonathan Hummel deve estar se remoendo de raiva agora. — Zayn, um dos sombrios de minha equipe, zomba. — Aquele merdinha.

A sua menção a Jonathan, demonstra o rancor por seu trabalho, responsável por destruir muitos planos criminais de vários dos sombrios aqui presente. Não seria bom, saberem que Jonathan me escoltou.

— Não se refira ao meu pai desta forma! — Surpreendo-me diante do sermão de Sophia. A sua expressão é firme em sua repreensão.

― Seu pai? ― Sebastián, outro sombrio, questiona em surpresa. — O chefe policial do departamento criminalístico?

Sophia franze o cenho em confusão pela carreira atribuída ao seu pai, confirmando que ela não sabe da verdade.

― Este não é seu pai, você não conhece. ― Eu digo rispidamente, interrompendo-a ao intencionar que ela não insista no assunto.

Diante da desconfiança de todos os sombrios presentes, eu intenciono mudar o assunto. Não confio neles, se souberem que Sophia é filha de Jonathan, poderão se aproveitar da situação e descontarem suas raivas. Há certas informações que precisam se manter em segredo.

Assim que eu percebo Sophia estreitar seus olhos, pronta a questionar, imediatamente eu faço um sinal a Ryan, para que ele entenda a minha intenção.

― Vamos descansar. ― Ryan a interrompe, entendendo o meu recado, e ambos se retiram da sala.

O som da abertura de uma garrafa chama a minha atenção, fazendo-me perceber que Alfredo fisga a atenção dos demais com o champanhe aberto em contínuo da comemoração.

Eu percebo que Charlie sai de um dos quartos, enquanto carrega uma expressão cansada, fazendo-me recordar da saúde de Elizabeth.

― Como ela está? ― Pergunto, aproximando-me.

― Ela recuperou a consciência há uns minutos. — Ele relata. — Ela está bem, só está descansando.

Charlie pega umas toalhas limpas e volta ao quarto. Eu suspiro, ainda em confusão sobre o fato de que foi Elizabeth quem resgatou Sophia. Eu achava que as duas eram indiferentes.

Asas da NoiteWo Geschichten leben. Entdecke jetzt