Capítulo 54 - Recordações

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Capítulo Cinquenta e Quatro — Recordações

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Capítulo Cinquenta e Quatro — Recordações

Ponto de Vista de Sophia Hummel

A bela natureza novamente forma a paisagem transmitida na janela do carro. As grandes árvores coníferas tem o alto de suas copas balançado pela brisa gelada.

Nos bancos da frente, Nicholas é o motorista, e ao seu lado, Ryan carrega alguns revólveres. Incomodo-me com suas expressões de frustração por precisarem mudar seus planos. De fato, eu realmente não sei como eu posso ajuda-los, porém, eu não me sentiria confortável em deixá-los para uma luta que deveria ser minha.

Suspiro, frustrada, voltando a guiar minha atenção na janela ao meu lado. Limpo brevemente o vidro, percebendo a frieza do tempo à fora. O céu está nublado, carregado de nuvens pesadas em anúncio da tempestade que se aproxima. Trovões tomam conta do silêncio, e raios desenham o céu escuro.

Nós percorremos o mesmo caminho para às águas mágicas, porém, a paisagem não tem o mesmo brilho. A escuridão consome o local, o qual é pouco iluminado apenas pelo farol alto do carro. A luz do luar é coberta pelas nuvens acinzentadas, e a estrada consumida por uma densa neblina.

Ao atravessarmos a ponte medieval, o pequeno riacho abaixo carrega de águas agitadas, chocando-se agressivamente contra as rochas. Franzo o cenho, estranhando a paisagem que antes parecia tão confortadora, agora se encontra coberta por uma sombra densa.

Não demorou para que o carro estacionasse abaixo da mesma grande árvore com folhas rosadas. O abismo à nossa frente, desta vez, detém de uma sensação sinistra e aterrorizante.

― Tem certeza que este lugar é seguro? ― Ryan questiona, desconfiando do ambiente nada confortador.

― Este é o lugar mais afastado desta cidade. ― Nicholas explica. ― Eu posso garantir que são poucas as pessoas que o conhecem.

Nicholas guia o seu olhar a mim por segundos ao pronunciar a sua última frase, como se a direcionasse exclusivamente a mim. Logo, aconchego-me em meu casaco e saio do carro em conjunto. Nicholas e Ryan pegam as bagagens.

Logo, nós atravessamos o campo florido e adentramos as árvores. Desta vez, eu redobro a minha atenção aos meus passos para que eu não escorregue como da última vez. Ao depararmos com a escada de ferro, o seu aspecto enferrujado me faz ter dúvidas se seu material aguentaria os nossos pesos.

Em passos cautelosos, nós descemos a longa escadaria. Franzo o cenho ao perceber que as águas, à nossa frente, correspondem à um agito agressivo. Tudo está diferente, o que se caracterizava em um ambiente retirado de contos de fadas, hoje assemelhasse a um pesadelo assustador. O local parece absorver os nossos sentimentos de preocupação, parece alertar sobre um perigo iminente.

Nicholas rapidamente puxa a velha canoa para a borda, colocando as nossas bagagens. Nós seguimos a adentra-la. O remar nos direciona à caverna, por qual nós passamos na noite passada, porém, desta vez, Nicholas opta pela a rota à direita.

Asas da NoiteWhere stories live. Discover now