Capítulo 59 - Anjos da Guarda Existem

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Capítulo Cinquenta e Nove — Anjos da Guarda Existem

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Capítulo Cinquenta e Nove — Anjos da Guarda Existem

Ponto de Vista de Nicholas Wachowski

Tão rápido quanto pude imaginar, Bryan avançou sobre Sophia, erguendo a espada de luz em sua direção, para o último golpe fatal. Imediatamente, o som cortante atravessando a carne se faz presente, causando-me uma sensação de temor.

Porém, assusto-me ao perceber que de repente Ryan surge na frente de Sophia, recebendo o fatal golpe em seu lugar. Rapidamente, eu associo que a minha mãe deve ter o trazido também, e agora, como um verdadeiro guardião, ele cumpre com a sua missão.

— Ryan! — O grito apavorado de Sophia rasga o ar, dolorosamente.

O seu melhor amigo está estirado sob seu colo, a um triz de sua vida. As suas lágrimas a consumem em um banho de aflição sufocante, enquanto eu tenta estancar a hemorragia que Ryan sofre. Eu consigo sentir a melancolia do momento.

— Vai ficar tudo bem. — Ryan murmura ao cuspir sangue, fraco e nebuloso. Tremulamente, ele retira o seu cordão, colocando-o na mão de Sophia. — Esta era minha missão, não há nada que poderia ser mudado neste destino. Você é minha protegida e eu te amo!

As frases de Ryan ecoam como as suas últimas palavras, fazendo Sophia desabar em um desespero enlouquecido ao ver sua vida tomada bruscamente pelo cavalheiro da morte.

— E enfim, o guardião morre em amor à protegida. — Bryan rudemente sibila vitorioso. — Mas pena que será tudo em vão.

Ele novamente ergue a espada sangrenta para um alvo certeira a Sophia, a quem se rende diante do forte abalo emocional. Imediatamente, eu me concentro intensamente em meus poderes, utilizando todas as minhas forças contra o feitiço imobilizador.

De alguma forma, os sentimentos estranhos que eu sinto por ela, dão-me uma força ainda maior para tentar protegê-la, causando uma reviravolta ao trazer a recuperação de meus poderes.

Em um movimento rápido, desalinho-me do feitiço e arremesso a poltrona próxima a Bryan, tendo o seu rígido material partindo-se imediatamente com o forte impacto sob as suas costas.

Eu tenho resultados satisfatórios ao afasta-lo de Sophia, porém, em um rápido e único movimento, Bryan vira a espada em um contínuo golpe em minha direção. Sabendo que eu não terei tempo o suficiente para desviar, a lâmina afiada, grafada por diversos símbolos, é a certeza de minha sentença de morte.

Porém, repentinamente um estrondo semelhante a uma explosão se faz presente, fazendo a espada errar o alvo, atingindo a parede ao lado. Pela janela, eu percebo que um dos motores do jato explode.

Uma forte turbulência, faz-nos cair ao chão, desequilibrados. No interior, as luzes falham enquanto os armários abrem e fecham. Os vidros se espatifam e algumas bagagens se abrem, tendo os seus pertences revirados.

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