Capítulo 65 - Com Todas as Forças

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Capítulo Sessenta e Cinco — Com Todas as Forças

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Capítulo Sessenta e Cinco — Com Todas as Forças

Ponto de Vista de Sophia Hummel

Escondida atrás dos arbustos, eu observo cautelosa o número consideravelmente grande de homens e mulheres fardados em escolta do local. Imediatamente, eu percebo que as suas posturas e expressões me dão a certeza de que são seres sobrenaturais portadores de almas sombrias.

Com muita cautela, eu caminho à parte de trás do local, por achar que poderia ser mais fácil. Ao chegar no local por mim destinado, eu percebo que cometo um erro em meus planos ao analisar que a segurança parece ainda mais reforçada que na frente. Alguns policiais parecem concentrados, mas outros apenas se descontraem em uma comemoração pela suposta vitória antes da hora. A morte de Nicholas é muito desejada.

Rapidamente, eu repenso sobre o meu plano, observando ao meu redor com precisão. Há uma grande porta de ferro, ao lado de um latão de lixo. Dois policiais de postura impecável, estão imóveis como duas muralhas. Ao observar os seus músculos em exagero, eu percebo que não será tão fácil, uma vez que um único soco destes brutamontes pode me fazer desmaiar.

De repente, assusto-me com um estrondoso tiroteio, dando-me a certeza de que iniciam o plano B, cabe dizer que a defesa técnica não foi suficiente. Suspiro nervosamente, sabendo exatamente do perigo que todos nós correremos agora. Decretamos a luta contra muitos seres de natureza cruel. Eu peço o máximo de força e proteção a Deus neste momento.

A grande maioria dos policiais que fazem a escolta correm para frente do local, alarmados com o tiroteio para combatê-lo e dar cobertura aos demais.

Um dos homens, que estava como estátua na porta, acompanha-os, enquanto o outro permanece uma muralha, atento a tudo sem ao menos piscar. Levo a minha mão ao revolver escondido, mas eu penso que isto poderá chamar atenção dos demais. Eu preciso que o restante continue em distração. Rapidamente, eu penso em um plano de improvisação.

Imediatamente, eu recordo que Nicholas informou uma vez que sente o meu sangue luminoso. Vendo nisto, uma possibilidade para atraí-lo em armadilha, eu pego uma pequena pedra ao chão que julgo ser afiada o suficiente, pressionando-a levemente sob o meu braço ao fazer um pequeno corte suficientemente para uma pequena fileira de sangue escorrer.

Eu encaro o homem fixamente, esperando por qualquer reação ao sentir meu sangue. Após uns segundos, eu percebo sua postura mudar, ele remexe o nariz por diversas vezes, fechando fortemente os seus olhos até que, por fim, não consegue resistir e caminha em direção aos arbustos, logo, deparando-se comigo.

— Sangue luminoso. — Ele sibila, passando a língua de forma estranha pelo lábio inferior. Cauteloso, ele fixa o seu olhar ao corte em meu braço. — Você é a herdeira do trono. Achas que eu sou burro?

— É exatamente o que eu acho. — Mal termino a minha fala e arremesso um chute na parte de trás de seus joelhos, fazendo-o perder o equilíbrio. E com a mesma pedra, eu bato fortemente em sua cabeça, fazendo-o apagar.

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