Capítulo Trinta e Seis — O Pesadelo é Real
Ponto de vista de Sophia Hummel
De imediato, eu movo as minhas pálpebras, de uma forma alarmada. O meu olhar fixa, primeiramente, na imagem transmitida pela janela do carro. Árvores dominam o ambiente exterior.
― Resolvam isto! — A voz autoritária chama a minha atenção para o motorista ao meu lado, fazendo-me ficar ainda mais apreensiva com a situação em questão.
Não demora muito para que Bryan perceba que eu estou acordada, e assim, direciona-me um sorriso sínico. A ligação em seu celular é finalizada, e as suas atenções se guiam exclusivamente a mim.
― Enfim, você acordou. ― Ele menciona o fato.
Eu sinto o toque áspero de sua mão parada sob a minha coxa, descoberta pelo curto comprimento do vestido vinho o qual eu estou a usar. Imediatamente, eu desvio de seu toque, sentindo o meu estômago revirar em nojo por seu gesto. Eu tento ao máximo manter distância de sua presença repugnante.
― Eu sei que nós começamos errado. ― Bryan suspira. ― Mas nós podemos recomeçar, e logo, nós seremos grandes amigos, se é que você compreende a minha fala. O que acha?
Um sorriso malicioso se forma em seus lábios ressecados, dando um recado subliminar. A repulsa em mim grita evidente.
― Vai para o inferno! — Eu não consigo evitar as palavras agressivas que soam pela minha boca.
A indignação grita com coragem sobre a repugnância que esta situação me causa, porém, a sua expressão como reação denuncia o seu extremo desgosto. Repentinamente, Bryan soca fortemente o volante. O seu olhar sombrio fixa em uma ameaça concreta.
Tão repentinamente, o carro gira bruscamente, parando no acostamento. Porém, infelizmente, a grande avenida deserta à minha esquerda e a lanchonete fechada à minha direita, não serão de minha ajuda.
O meu peito sobe e desce freneticamente diante da minha respiração, descontrolada em exalar o medo por nós estarmos sozinhos.
A sua mão aperta, violentamente, o meu braço, forçando-me a ir ao banco de trás. Rapidamente, eu tento abrir a porta, porém, um brusco puxar do meu cabelo, impede-me.
― Aprenda a ser gentil. ― Bryan diz enquanto evidência a malícia em sua fala. Imediatamente, desvio-me de seus braços, nervosa.
― Ei!
De repente, uma voz vinda de fora do carro, chama a nossa atenção. Uma mulher, aparentemente jovem, dá leves batidas no vidro do carro.
― Se você pedir ajuda, eu mato as duas! ― Bryan me ameaça, antes de seguir com a sua atenção para a moça a fora.
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Asas da Noite
ParanormalSinopse: Em meio de uma época de sequestros intencionando fortalecer o mercado negro, os moradores costumeiros de uma pequena cidade acreditavam intensamente que o motivo disto seria posto sobre uma lenda local. Wachowski, um ser das trevas condenad...