Capítulo 10 - Uma Oportunidade para Fuga

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Capítulo Dez — Uma Oportunidade para Fuga

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Capítulo Dez — Uma Oportunidade para Fuga

Lentamente, eu intenciono abrir os meus olhos ao ouvir um sussurro incompreensível. Porém, eu não consigo realizar o simples ato ao sentir uma pesada sensação sob o meu corpo dolorido que dificulta os meus movimentos.

Em uma tentativa de recuperação, eu respiro fundo, pouco me acostumando com a dor. E com dificuldade, eu volto a tentar abrir os meus olhos. Eu estreito os meus olhos ao imediatamente focar em Margarete e Nicholas conversando em sussurros.

Eu varro o meu olhar pelo cômodo, confirmando-me de que me encontro no quarto em que eu estou hospedada. Eu franzo o cenho ao me recordar que eu devo ter desmaiado na sala. Consequentemente, em conjunto desta recordação todas as outras me atingem, lembrando-me de toda confusão anterior.

Eu suspiro pesadamente, movimentando-me a sentar na cama, cuidadosamente sobre a fraqueza ainda disposta em meus músculos.

Nicholas e Margarete me encaram, enfim, notando que eu acordei.

— Bom dia, querida. ― Margarete diz, fazendo-me perceber que eu passei muito tempo desacordada. — Você precisa se alimentar, está muito fraca.

Eu noto que ela aproxima uma bandeja, colocando-a próximo a mim. Nesta, há um pote do que penso ser iogurte, o mesmo oferecido no refeitório. Isto me faz pensar em novamente recusar.

― Deixa de ser teimosa, ou, você vai acabar morrendo de fome. ― Nicholas toma rispidamente a palavra, direcionando a sua atenção a mim.

Por um momento, eu opto por desviar o meu meu olhar e segurar a minha língua afiada, a fim de evitar iniciar uma discussão boba.

― Margarete, faça-a se alimentar. — Ele torna a dizer. E após a sua fala, Nicholas se retira do quarto.

Eu guio o meu olhar ao iogurte na bandeja, levantando os questionamentos suspeitos sobre o seu conteúdo. Porém, a fome corrói as barreiras de meu estômago, atiçando-me a querer pega-lo. Eu suspiro, sabendo que eu devo resistir ao máximo.

— Está tudo bem. — Margarete chama a minha atenção ao dizer. — Eu não deixei que o seu alimento tivesse o feitiço. Você pode comer sem preocupação.

As suas palavras se juntam à uma tentação. Resistir está ficando cada vez mais difícil. Porém, a fraqueza em meu organismo ameaça a me levar à escuridão novamente.

— Eu vou te dar privacidade, mas, por favor, alimente-se. — Ela diz ao se levantar. Por um descuido, eu reparo que uma chave supostamente da porta do quarto cai de seu bolso, porém, ela não nota.

Assim que ela fecha a porta, eu intenciono me levantar para pegar a chave, porém, a fraqueza em meu corpo alerta de um futuro desmaio.

Novamente eu respiro fundo, encarando o alimento próximo a mim. A tentação parece vencer o jogo, levando-me a, enfim, querer me alimentar. Apesar de eu ainda suspeitar de seu conteúdo, eu fixo esperanças na informação anterior de Margarete, torcendo para que o alimento realmente não esteja com qualquer efeito negativo.

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